Além disso, o Maranhão (20,8%) e Alagoas (17,9%) tiveram os maiores percentuais de desalentados na força de trabalho.
O Maranhão é o estado com a maior taxa de informalidade entre todos os estados do país no 1º trimestre, na comparação com o trimestre encerrado em dezembro. Os dados são da pesquisa divulgada nessa quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou recordes de taxa de desocupação e pessoas sem trabalho no país.
Segundo o levantamento, o Maranhão possui uma taxa de informalidade de 61,6%. A taxa de informalidade é a proporção de trabalhadores informais ocupados em relação ao total de trabalhadores ocupados
Junto com o Maranhão, as maiores taxas de informalidade ficaram com Amazonas (59,6%) e Pará (59,0%) e as menores, com Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (29,3%) e São Paulo (29,5%).
Além disso, o Maranhão (20,8%) e Alagoas (17,9%) tiveram os maiores percentuais de desalentados na força de trabalho. Santa Catarina (1,1%), Mato Grosso (1,7%) e Paraná (1,9%), os menores. A população desalentada são pessoas que não trabalharam na semana da pesquisa e gostariam de ter um emprego, mas desistiram de procurar. Essas pessoas são consideradas fora da força de trabalho.
Essa mesma pesquisa apontou que o desemprego no Maranhão atingiu a taxa recorde de 17% no 1º trimestre de 2021, em meio aos desafios impostos pela piora da pandemia no país. O índice estadual ficou acima da média nacional de desemprego, que foi de 14,7% durante o mesmo período.
Além disso, a taxa de informalidade foi estimada em 53,3% no Nordeste e 55,6% no Norte, as únicas regiões que ficaram acima da média nacional (39,6%). Dos 34 milhões de trabalhadores informais do país, 10,2 milhões estão no Nordeste e 3,4 milhões, no Norte. Entre as unidades da federação, a maior taxa de informalidade foi estimada no Maranhão: 61,6%.
De acordo com o IBGE, 12 estados registraram recorde histórico da taxa de desemprego: Rondônia, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás.
As maiores taxas de desocupação foram em Pernambuco e Bahia (ambos com 21,3%), seguidos por Sergipe (20,9%) e Alagoas (20%). Já as menores foram as de Santa Catarina (6,2%), Rio Grande do Sul (9,2%), Paraná (9,3%) e Mato Grosso (9,9%), as únicas abaixo de 10%.
Fonte: G1