A Justiça Eleitoral e a manipulação das pesquisas

A manipulação das pesquisas eleitorais reflete a tentativa desesperada de mudança no quadro de uma realidade que é vista nos bairros e nos mais diversos locais de encontros populares. Para que se tenha uma dimensão de como os números que vêm divulgados são contrastantes é que as diferenças são absurdas entre as instituições contratadas para mostrar a tendência do eleitorado ludovicense.

                    Como a Justiça e o Ministério Público estão atentos ao combate a corrupção, principalmente no derramamento de dinheiro para a compra de votos, a estratégia que vem posta em pratica são pesquisas constantes e que destoam. Há casos em que um candidato é apresento com percentuais considerados duvidosos e em um instituto e em outro desponta com o dobro. As informações são trabalhadas junto ao eleitorado, uma vez que as tendências são de quem esteja melhor situado, ganhe adesões e exerça a função específica de mudança na preferência popular.

                   Como as pesquisas são autorizadas pela Justiça Eleitoral, entendo que necessário se faz uma melhor fiscalização, inclusive sobre as metodologias utilizadas se é que existem. Não quero incluir nestas importantes observações as entidades que trabalham com pesquisas que retratam a realidade, que infelizmente parecem distantes dos trabalhos que vêm sendo realizados em São Luís para as candidaturas a prefeito e vereador.

                    Constantemente vejo manifestações de indignação de cidadãos que entendem a proliferação de pesquisas como manipulação, e acreditam que elas acabam prejudicando os beneficiários das informações e com certeza aumentando a rejeição deles. Pode-se observar perfeitamente que as pesquisas se tornaram em instrumento de campanha e não de informação com deveria ser. Seria muito oportuno que o Ministério Público Federalinvestigasse as articulações que estão sendo postas à população e que com certeza fere princípios democráticos definidos para o pleito de 2016.

Como votarão os senadores maranhenses no impeachment?

A intervenção do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores em algumas coligações no interior do Maranhão foi computada a acordos em que envolveriam votos de senadores. A especulação não chegou a ser bem avaliada, levando-se em conta que seria muito pouco, diante da exacerbada valorização de um voto de senador, haja vista que alguns já tiveram atendidos interesses políticos, como cargos na esfera federal e pela tendência a estas alturas uma mudança seria uma situação delicada, lembrando o caso do deputado Waldir Maranhão, que por mudar de casacas acabou em desgraça.

        Segundo destaque da Folha de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria alcançado por telefone o senador Edison Lobão e tentou convencê-lo a mudar de voto, mas não conseguiu êxito, segundo o jornal, tendo Lobão registrado que o seu posicionamento politico será mantido. Posteriormente ele foi procurado pelo presidente interino e garantiu que á a favor do impeachment.

        O senador Roberto Rocha não se sabe se chegou a conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas esteve com o presidente interino e ratificou o seu voto a favor do impeachment.

         O senador João Alberto de Souza chegou a se manifestar contra o impeachment e defendeu a permanência do seu pessoal em cargos federais e na hora do voto foi a favor do impeachment.

         Apesar de até agora dois senadores do Maranhão se manifestarem a favor do impeachment, e um, não ter posicionamento claro, as expectativas e pressões dos dois lados continuam, com o favorecimento atual é pró-Temer e até lá pode mudar, mas é um difícil. A verdade é que muita água vai passar por debaixo da ponte. Para o dia da votação, as propostas e acordos dos dois lados vão fazer os olhos de muitos senadores brilharem como o do Tio Patinhas, quando vê moeda número um.

Prefeito de Miranda do Norte deve ser afastado do cargo por fraudes em licitações

 

O prefeito José Lourenço Bomfim Júnior, de Miranda do Norte vem sendo investigado pelo Ministério Público e deve ser afastado do cargo.

Também foi solicitada a condenação do gestor à perda do cargo

Por ter cometido fraudes em licitações, o Ministério Público do Maranhão ajuizou, em 19 de agosto, Ação Civil Pública por atos de improbidade administrativa contra o prefeito do município de Miranda do Norte, José Lourenço Bonfim Júnior. A manifestação foi proposta pela promotora de justiça Flávia Valéria Nava Silva. Na ação, figura também como réu o presidente da comissão de licitação de Miranda do Norte, Márcio Silva.

Como medidas liminares, o MP requer o afastamento de José Lourenço Bonfim Júnior do cargo de prefeito e o bloqueio dos bens dele e de Márcio Silva.

Após denúncias de empresas que tentaram concorrer em licitações da Prefeitura de Miranda do Norte, a 1ª Promotoria de Justiça de Itapecuru-Mirim apurou que os procedimentos licitatórios não foram divulgados adequadamente e foi impedido o acesso aos editais, com o intuito de evitar a fiscalização e de direcionar os resultados.

A investigação verificou que as fraudes movimentaram o valor de R$ 4.500.000,00, correspondente a contratos previstos em, pelo menos, sete procedimentos licitatórios realizados em 2016 para a escolha de prestadores de serviços, aquisição de bens e de insumos pelo Município de Miranda do Norte, cujos processos foram fraudados.

“A condução dos procedimentos licitatórios como efetuado pelo Município de Miranda do Norte revela os dolos de fraudar o sistema e desviar os recursos, causando grave lesão ao patrimônio público municipal, violando, ainda, os princípios constitucionais norteadores da administração pública”, ressaltou, na ação, a promotora de justiça.

PERDA DO CARGO

O MPMA pede à Justiça que condene José Lourenço Bonfim Júnior à perda do cargo de prefeito, à suspensão dos direitos políticos por oito anos; ao ressarcimento do valor de R$ 4.500.000,00, mais os acréscimos legais; à proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, pelo prazo de cinco anos, e mais o pagamento de multa civil no valor de 100 vezes o valor da remuneração recebida pelo réu em agosto de 2016.

Em relação ao presidente da comissão de licitação de Miranda do Norte, o Ministério Público pede a suspensão dos direitos políticos por oito anos; o ressarcimento do valor de R$ 4.500.000,00, mais os acréscimos legais; a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, pelo prazo de cinco anos, e mais o pagamento de multa civil no valor de 100 vezes o valor da remuneração recebida pelo réu em agosto de 2016.Localizado a 138km. de São Luís, o município de Miranda do Norte é termo judiciário da Comarca de Itapecuru-Mirim.

 

Fonte: (CCOM-MPMA)

 

Mato e desocupados com drogas são referências de realidade da Praça do Panteon no centro histórico

   Mais uma vez volto a mostrar, que o poder público não tem a responsabilidade de apenas construir logradouros públicos, mas a determinação e compromisso para o zelo. A praça do Panteon é apenas um dos inúmeros exemplos. A restauração não correspondeu aexpectativa, mas deveria estar sendo conservada e uma vigilância diária pela Guarda Municipal, o que impediria a destruição e ocupação indevida do logradouro público.

            Pode-se observar cotidianamente, que a praça é ocupada por um grupo de elementos que fazem bebedeiras e se divertem no local, indiferentes a tudo e a todos. Muitos deles dormem e outros intimidam transeuntes pedindo dinheiro e fazendo ameaças. São raras as pessoas que se aventuram a transitar por dentro da praça com receio de serem assaltadas. Apesar de existir policiamento no local, a indiferença está mais acentuada, ao enfrentamento aos desocupados e viciados que são ameaças e até risco a vida dos cidadãos e que acabam tendo os seus direitos preteridos.

           O problema não é construir logradouros, mas garantir o direito das pessoas poderem desfrutar de espaços que foram construídos com o dinheiro dos seus impostos. Uma das finalidades da Guarda Municipal é a de zelar de pelo patrimônio público, o que infelizmente não é feito.

Trabalhadores rurais reivindicam melhorias nas estradas de acesso aos assentamentos de Açailândia

Mais de 100 trabalhadores e trabalhadoras rurais ocuparam a estrada da Sunil, no ponto conhecido como “abacaxi”, não permitindo o tráfego de veículos. Essas pessoas são moradoras dos assentamentos João do Vale, Francisco Romão, Agroplanalto, Novo Oriente, Baianos e Planalto I, zona rural da cidade de Açailândia/MA.

A manifestação que durou três dias, buscou fazer com que o poder público de Açailânida, junto as empresas que tem atividades na região realizem a pavimentação de toda a estrada da Sunil e coloquem piçarra nas vias de acesso aos assentamentos. Outra pauta é o acordo feito com a prefeitura para empiçarramento do assentamento João do Vale, acordado nos primeiros meses de 2016, mas que até o momento não foi realizado.

Os assentados se queixam da dificuldade de trafegar por essa estrada, pois a mesma se encontra muito esburacada, tornando a locomoção para cidade difícil de ser feita, prejudicando o escoamento de pequenas produções, o transporte escolar, provocando pequenos acidentes entre outros problemas.

Ainda segundo os manifestantes, a má condição da estrada é provocada pela passagem de caminhões das empresas, que trafegam diariamente pela localidade. “Os caminhões são muito pesados e fazem buraco grandes. Mas todos os anos as empresas faziam uma revitalização da estrada, mas nesse ano não fizeram, ” contou um assentado.

Representantes das empresas Vale e da Queiroz Galvão estiveram no local, para solicitar a liberação da estrada para o tráfego dos seus veículos. As duas empresas alegam que estão dispostas a negociar, mas cabe à prefeitura e a siderúrgica Viena, que também detém atividades naquela localidade, entrarem também no acordo para realizar os pedidos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais.

Os manifestantes negaram o pedido e afirmaram que a ocupação continua até os assentados terem um acordo firmado entre as empresas e o poder público, no qual se comprometam a realizar a pavimentação e o empiçarramento solicitado.

O secretário de obra da prefeitura entrou em contato com os assentados e informou que no dia (31) quarta-feira, as “maquinas” já estariam a disposição para começar os trabalhos de melhorias na estrada, mas não compareceu ao local para repassar essas informações e firmar um acordo junto aos assentados, o dialogo se deu apenas por telefone celular. Tendo em vista a falta de acordo ou diálogo presencial com o poder público, os manifestantes decidiram permanecer com a ocupação por tempo indeterminado.

Na manhã da quarta-feira (24), uma comissão formada por representantes de cada assentamento, foi até a prefeitura para se reunir com o prefeito da cidade, na busca de que a pauta dos assentados fosse atendida. Nessa reunião foi firmado um termo de compromisso no qual a prefeitura se compromete na recuperação de 25 km da estrada (Sunil) principal com a participação efetiva das empresas Vale, Viena e Queiroz Galvão. A prefeitura também reafirmou o compromisso com assentamento João do Vale, referente ao empiçarramento das ruas e pavimentação das vias de acesso que garantem a rota escolar.

Outro ponto que não está no ’Termo’, mas que o prefeito garantiu aos assentados é, que na quinta-feira, dia (01) de setembro, as máquinas da prefeituras já estarão disponíveis para começar os trabalhos na estrada. Os assentados desocuparam a estrada depois do termo assinado. “Vamos sair, mas se o compromisso assumido não for honrado, voltaremos a ocupar a estrada,” ressaltou um trabalhador rural.

Fonte – Justiça nos Trilhos

Veículos sucateados em unidades da SEJAP no interior causam sérios riscos para as constantes operações

Apesar do governador Flavio Dino, afirmar publicamente que o seu governo está combatendo a violência com contingente policial, veículos, armas sem ser de última geração, construção de unidades prisionais e nenhuma politica social eficaz e abrangente para o enfrentamento ao desemprego, a melhoria da educação e mais precisamente da saúde marcada por filas de pedidos de socorro nas precárias unidades públicas, os resultados práticos para toda a problemática é bastante deficiente.

         A maioria das unidades do Sistema Penitenciário no interior do Estado precisa com urgência de veículos para transporte de integrantes da população carcerária para audiências judiciais e a realização de diligências integrante das ações do sistema, mas enfrentam dificuldades com veículos altamente sucateados e que vez por outra deixam agentes e inspetores penitenciários nas ruas com panes mecânicas.

         Diante do considerável número de veículos adquiridos e anunciados pelo governo do estado, as unidades prisionais merecem uma atenção, uma vez que elas estão dentro do contexto do discurso do governador e não seria diferente se não receberem um mínimo de condição digna de trabalho para o exercício profissional do pessoal integrante do Sistema Penitenciário.

         O presidente em exercício do Sindspem, Ideraldo Gomes e o presidente licenciado Cézar Bombeiro já fizeram várias reivindicações ao Secretário de Administração Penitenciário e agora esperam pela resolução do sério e grave problema.

Dr.Washington apresenta proposta de criação da Secretaria Municipal da Juventude para Vitória do Mearim

ALDIRO médico Washington Oliveira promete uma revolução para Vitória do Mearim. A revolução do trabalho e do desenvolvimento.

O candidato a prefeito de Vitória do Mearim pela coligação“Juntos por Vitória”, Dr. Washington (Solidariedade 77), assegurou a implementação de uma política de valorização e de oportunidades para a juventude de Vitória do Mearim.

         “Nós vamos criar a Secretaria Municipal da Juventude e vamos implantar o Juventude Rural para assegurar a juventude vitoriense, tanto da sede como zona rural, todos os programas e ações que iremos implementar na área social”, salientou Dr. Washington ao destacar que vai buscar também a parceria com o governo do Estado para levar para Vitória do Mearim os programas CNH Jovem, para emissão gratuita de carteira de habilitação para jovens estudantes, e o Juventude Em Cena para transmitir a esses jovens conhecimentos para a produção de blogs, peças teatrais, exposições fotográfica, espetáculos de danças, dentre outras atividades artísticos e culturais.

         Dr. Washington também assegurou a criação do Conselho Municipal da Juventude para estabelecer um canal de diálogo aberto e permanente e implementar uma política eficaz e consistente para a inclusão social, econômica e cultural de jovens, em especial, os que mais precisam. O anúncio dessas medidas causou grande impacto entre os jovens de Vitória do Mearim, que através das redes sociais manifestaram ao Dr. Washington apoio, além de participarem na rua da campanha do candidato.

Assessoria do Partido Solidariedade 

Justiça recebeu 10% mais ações sobre agressão contra mulher em 2015

           Em 2015, a Justiça brasileira recebeu 10% mais processos sobre agressões contra mulheres, em comparação a 2014. Foram mais de 263 mil novas ações, enquanto que no ano anterior foram 239.930 novos casos nos tribunais estaduais. No período, o número de medidas protetivas aplicadas pelo Judiciário teve igual aumento, quando mais de 328 mil decisões nesse sentido foram concedidas. Em 2014, foram mais de 298 mil medidas protetivas.

 

ALDIR

Dados mostram que concessão de medidas protetivas acompanhou o aumento de ações por violência doméstica entre 2014 e 2015.
Os dados são de uma pesquisa, ainda incompleta, com ações criminais relacionadas à Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) e foram divulgados pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça.

Para a presidente do Fórum Nacional de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid), juíza Madgéli Frantz Machado, os dados expressam uma mudança de comportamento na sociedade ao lidar com essa questão. “Acredito que esses casos já vinham acontecendo […] As mulheres tomaram coragem de fazer essas denúncias e, hoje, um número muito maior delas busca o Judiciário quando se vê em situação de violência doméstica.”

Estrutura de atendimento
Segundo o Mapa da Violência do Brasil 2015, o Brasil está na quinta colocação em casos de assassinatos de mulheres. E, apesar da violência contra a mulher não ser algo recente, o Estado brasileiro estabeleceu parâmetros para lidar com a questão somente nos últimos anos.

Ao todo, o Brasil tem 106 varas especializadas em violência doméstica para cuidar de aproximadamente 430 mil processos. Há cerca de mil profissionais atuando nessas serventias judiciais exclusivas. Desse total, 100 foram criadas nos últimos dez anos. A criação de juizados exclusivos, formado por equipes multidisciplinares, foi uma recomendação do CNJ aos tribunais, seis meses depois que a Lei Maria da Penha foi aprovada.

Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.

 

Igreja evangélica obrigada a realizar casamento de noiva grávida será indenizada

ALDIRCasal terá de indenizar a instituição em R$ 50 mil por afronta moral, violação da honra e por exposição, que causaram danos à igreja.

Uma igreja evangélica de Goiânia/GO receberá indenização por danos morais após ter sido obrigada a realizar um casamento em que a noiva estava grávida. O casal de noivos terá de pagar R$ 50 mil por afronta moral e violação aos costumes e à honra da instituição, que foi exposta em rede nacional após o fato. A decisão é da 5ª câmara Cível do TJ/GO, que manteve a sentença.

De acordo com os autos, a autora era frequentadora do templo, ao contrário do noivo. Em 2005, o casal teve negado pela Igreja Batista de Goiânia o pedido de celebração matrimonial porque não foram cumpridos os pressupostos exigidos pela igreja. Primeiro porque o noivo não seguia nenhuma religião, e depois porque a noiva estava grávida, situação que ia de encontro às normas de conduta da igreja evangélica, que não aceita a manutenção de relações sexuais antes do casamento.

Inconformados com a negativa, os noivos procuraram a Justiça. Alegaram que efetivaram todos os preparativos para a celebração do casamento e, destacando o direito à igualdade e não discriminação, pleitearam a autorização, com pedido de liminar, para a realização do matrimônio. A tutela antecipada foi concedida, de forma que conseguiram realizar a celebração mediante ordem judicial.

Além do direito à celebração, o casal pediu indenização por danos morais pelo fato de terem sido discriminados pela condição da mulher e pela humilhação diante da negativa. A igreja, por sua vez, requereu a inépcia da inicial e a carência da ação por impossibilidade jurídica do pedido. Além disso, formulou pedido contraposto de indenização por danos morais ante o achincalhe e exposição do templo.

Afronta moral

Em 1º grau, a juíza Rozana Fernandes Camapum acolheu o pedido da igreja quanto à impossibilidade jurídica do pedido, por entender que o Estado, sendo laico, não pode interferir nos dogmas da igreja.

Sobre a indenização por danos morais pleiteada pelo casal, entendeu a juíza que a instituição agiu em seu exercício regular, seguindo seus dogmas, e que os autores não foram surpreendidos com a negativa, visto que violaram as normas de conduta da religião, as quais são de conhecimento geral, “de forma que não podem querer após descumprirem as regras impor a todos os membros da Igreja suas opiniões e vontades pessoais”. Concluiu que a recusa não foi um ato discriminatório, ao considerar que não se tratou de “uma questão pessoal em relação à pessoa dos autores, mas de uma regra comum de conduta dirigida a todos aqueles que professam a mesma religião.”

Por fim, ao analisar o pedido da igreja, que alegou afronta às normas religiosas, a magistrada entendeu que era devida a condenação, ao casal, ao pagamento de indenização por danos morais à instituição religiosa. Para ela, ficou clara a afronta moral e a violação à honra a que foi exposta a igreja diante da “atitude impensada dos autores de forçarem a realização do casamento religioso sem o preenchimento dos requisitos mínimos necessários”.

“O chamamento da impressa e a exposição midiática causaram danos a imagem da Igreja Batista,de forma plena e insofismável.”

Estado laico

O casal apelou, mas o colegiado manteve a sentença sem reformas. O relator do voto, juiz substituto em 2º grau Delintro Belo de Almeida Filho, salientou que a instituição religiosa tem o direito de seguir seus próprios preceitos e, como no caso, a recusar a realização do casamento dos autores, que esperavam um filho.

No relatório, frisou o posicionamento da magistrada de 1º grau, no sentido de que “é notório e independe de provas que a religião evangélica não aceita as relações sexuais antes do casamento, sendo que este dogma é da igreja e contra qual o Estado não pode se voltar a título de infringência à CF”.

“A liberdade de organização religiosa é decorrência do Estado laico, o qual este não poderá interferir em assuntos internos das igrejas.”

Fonte – Migalhas

Com o inicio da campanha eleitoral no Rádio e TV o eleitor deve prestar a atenção para quem são os candidatos

          ALDIR

Foi iniciada hoje a campanha eleitoral no rádio e na televisão e durante 35 dias o eleitoral vai ter oportunidade de assistir por duas vezes diárias programas com os partidos políticos apresentando os seus candidatos a prefeito e vereador, além de uma média de 35 inserções durante todo o dia na programação das emissoras.

            Para o executivo municipal apesar de termos nove candidatos, apenas cinco conseguem demonstrar força para a disputa, mas ela deverá ser concentrada entre Eliziane Gama, Edivaldo Holanda Júnior, Welington do Curso e Fábio Câmara. A vereadora Rose Sales, por força de concorrer por um partido que ainda não tem grande expressão popular poderá enfrentar dificuldades, mas como a politica é dinâmica e com sempre existem surpresas na politica ela poderá surpreender, mas é um tanto difícil, no entanto não difícil.

  Para a Câmara Municipal tem muitos bons candidatos e candidatas, competentes, sérios e que podem corresponder a expectativas dos eleitores, até mesmo fazer a diferença pelos seus valores e seriedadepara com o povo e a cidade, mas sem medo de errar, a maioria são pessoas incompetentes, sem o mínimo compromisso e que tentam enganar os eleitores. Tem elementos desprovidos de quaisquer princípios e que já estiveram envolvidas em barbáries e corrupção com destaque amplo dentro de São Luís e que não sei como, se apresentam como candidatos e pasmem, se apresentando como éticos. Entendo que são tentativas para enganar o povo, que não aguenta mais gente dessa estirpe, e que com certeza deve ter a reprovação popular.

              Vou ficar atento a campanha e constantemente devo me pronunciar com respeito aos candidatos que realmente se posicionarem corretamente e que tenham  passado que os credencie a uma disputa, mas não hesitarei em criticar desonestos e bandidos que se travestem em busca de cargos públicos.