Com o integral apoio das máquinas administrativas e politicas da Prefeitura de São Luís e do Governo do Estado e de 12 partidos políticos, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior não encontrou facilidades para se reeleger prefeito de nossa capital. Apesar de tentar evitar em falar no assunto, o dirigente municipal terá que refazer o seu secretariado e não apenas uma reforma. Independente dos inúmeros compromissos que devem ser honrados, Edivaldo Holanda Júnior viu e sentiu durante o período da campanha os inúmeros prejuízos sofridos pela falta de um trabalho sobre as obras da sua administração e da sua imagem de gestor público. Também sentiu que por falta de um jogo de cintura politica e sensibilidade da Secretaria de Governo, perdeu muitos aliados, além de que em algumas pastas foram feitas execuções de ações sem que houvesse avaliação e determinação prévia do governo municipal e que ele teve acabou por assumir.
Edivaldo Holanda Júnior quer neste mandato construir o seu futuro politico, uma vez que é jovem e tem muitas aspirações, além de que nos próximos dois anos o governador Flavio Dino será candidato a reeleição e o deputado federal Wewerton Rocha, presidente estadual do PDT é candidato ao Senado Federal e os dois querem contar com o maior colégio eleitoral do Maranhão, em proporções bem favoráveis, e com certeza vão cobrar dele uma fatura muito grande.
Muitas obras prometidas para a realização em seu primeiro mandato e que não foram executadas estão sendo renovadas, dentre as quais estão as creches, a saúde, a educação, produção agrícola na área rural e as reformas de feiras e mercados, que hoje nas capitais brasileiras são atrações turistas.
A verdade é que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior vai ter que abandonar os discursos evasivos, os sofismas e assumir efetivamente a gestão dos mais diversos segmentos da sociedade e dar uma necessária transparência à sua administração desde agora. Os resultados dessas eleições foram importantes sobre o aspecto para que as pessoas e vários segmentos sociais se sentirem no dever de fiscalizar as instituições públicas para cobrar informações e podem perfeitamente pedir a intervenção do Ministério Público para ajuizar ações.