Dois pacientes em SP têm resultado positivo para a variante Ômicron

Teste molecular revelou que brasileiros foram infectados com a nova variante do coronavírus, identificada na África do Sul

Dois brasileiros que desembarcaram no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, apresentaram teste positivo para a variante Ômicron do coronavírus, identificada na África do Sul. A informação foi confirmada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e por fontes do Ministério da Saúde ouvidas pelo R7.

O resultado do teste, realizado pelo Laboratório Albert Einstein, ainda é preliminar. Os próprios passageiros, marido e mulher, procuraram o estabelecimento de testes localizado no aeroporto (os exames são requeridos para o retorno à África do Sul).

Segundo a Anvisa, a entrada dos passageiros no Brasil ocorreu no último dia 23, isto é, antes da notificação mundial da nova variante – o anúncio da descoberta foi feito à OMS (Organização Mundial da Saúde) no dia 24.

De acordo com a agência, diante dos resultados positivos, o laboratório teve a iniciativa de realizar o sequenciamento genético das amostras. A Anvisa foi notificada dos resultados positivos dos testes e do início dos procedimentos para sequenciamento genético nesta segunda-feira (29) e, nesta terça-feira (30), informou que, em análises prévias, foi identificada a variante Ômicron.

“De acordo com os protocolos nacionais, o material deve ser enviado ao Instituto Adolfo Lutz (IAL), para fins de confirmação do sequenciamento genético. A Anvisa também oficiou ao Ministério da Saúde e às Secretarias de Saúde estadual e municipal de São Paulo o evento em saúde identificado na data de hoje, para adoção das medidas de saúde pública pertinentes”, informou a agência, em nota.

Fechamento de fronteiras

A entrada dos brasileiros vindos da África do Sul foi anterior à edição da Portaria Interministerial CC-PR/MS/MJSP/Minfra 660, de 27 de novembro de 2021, que proibiu, em caráter temporário, voos com destino ao Brasil que tivessem origem na África do Sul ou passagem pelo país. A norma também suspendeu, em caráter temporário, a autorização de embarque para o Brasil de viajantes estrangeiros procedentes do país africano ou com passagem por ele nos últimos 14 dias antes do embarque.

Desde esta segunda-feira (29), o Brasil está impedindo a entrada de passageiros de dez países africanos devido ao surgimento da nova variante do coronavírus no continente. A restrição atinge África do Sul, Angola, Botsuana, Essuatíni (antiga Suazilândia), Lesoto, Maláui, Moçambique, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue.

Caso suspeito em Brasília

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou nesta terça-feira (30) que também monitora um caso suspeito da variante Ômicron do coronavírus. O paciente veio da África do Sul e testou positivo para Covid-19.

O Laboratório Central de Saúde Pública do DF realiza sequenciamento genético de uma amostra do paciente. O objetivo é verificar se há a presença da nova variante. O resultado deverá ser divulgado em até quatro dias. Ainda não há caso confirmado da nova cepa no Brasil.

Segundo a secretaria, o homem desembarcou em Guarulhos no dia 27 de novembro, com posterior embarque para Brasília. O voo é o mesmo em que estava outro paciente com caso de Covid-19 confirmado, identificado em São Paulo.

O paciente está na faixa etária entre 40 e 49 anos e recebeu três doses de vacina. O caso permanece assintomático, e o viajante está em isolamento domiciliar desde a chegada à capital. Além de SP e DF, os estados do Paraná e de Minas Gerais investigam casos suspeitos da variante.

Cancelamento das festas da virada de ano no DF

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou que as festas de Réveillon na Esplanada dos Ministérios e em mais cinco regiões administrativas estão canceladas devido aos riscos oferecidos pela Ômicron.

“Diante das recentes notícias sobre o avanço da nova variante do vírus da Covid-19, decidi cancelar as festas programadas para o Réveillon deste ano. Nós avançamos muito no enfrentamento da doença e não podemos arriscar um retrocesso nesse combate”, publicou Ibaneis no Twitter.

Fonte: Yahoo Noticias

Congresso aprova novas regras para emendas de relator

O Congresso Nacional aprovou nesta segunda-feira, 29, medidas de transparência na apresentação, aprovação e execução de emendas de relator-geral do Orçamento, classificadas como RP9. O texto aprovado é o substitutivo do senador Marcelo Castro ao Projeto de Resolução do Congresso Nacional (PRN) 4/21, que determina um teto para o valor das emendas de relator equivalente à soma das emendas impositivas individuais e de bancada.

Isso vai representar R$ 16,2 bilhões no ano que vem, valor próximo das emendas de relator deste ano, com uma dotação de R$ 16,8 bilhões. A proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados por 268 votos contra 31 e 1 abstenção. Fizeram obstrução os seguintes partidos: PT, PSB, PDT, Novo, PCdoB, PV e Psol. No Senado, o placar foi mais apertado, com 34 votos favoráveis e 32 contrários. O texto vai à promulgação.

Transparência

As indicações e as solicitações que fundamentaram as emendas RP9 serão publicadas individualmente e disponibilizadas em relatório em sítio eletrônico da Comissão Mista de Orçamento somente a partir de agora, e não retroativamente. As indicações deverão ser compatíveis com o Plano Plurianual (PPA) e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e estar de acordo com a legislação aplicável à política pública a ser atendida.

A votação é uma resposta à decisão do STF que suspendeu a execução das emendas de relator. O Supremo alega que é necessário dar publicidade e transparência à distribuição dos recursos com base em demandas de parlamentares.

Marcelo Castro entende que o relatório atende 100% a decisão do STF. “O passado não está na resolução. A resolução não tem poder para isso”, ponderou. O senador observou que o ato conjunto das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado 1/21 já decidiu, na sexta-feira, ser impossível estabelecer retroativamente um procedimento para registro das emendas.

O líder da oposição, deputado Alessandro Molon, afirma que o projeto não garante transparência para as emendas de relator, nem no passado nem no futuro. “Além da transparência, é necessário ter isonomia e critérios para distribuição dos recursos”, declarou.

O deputado Coronel Tadeu rebateu as acusações da oposição. “Secretos eram os bilhões de reais desviados das estatais, conforme descobriu a Operação Lava Jato.”

Indicação

De acordo com o texto aprovado, o parecer preliminar do projeto de lei orçamentária deverá especificar o limite financeiro total, assim como o rol de políticas públicas passível de ser objeto de emendas. O relator-geral poderá indicar a execução das programações a partir de solicitações recebidas de parlamentares, além de agentes públicos ou da sociedade civil.

O deputado Marcel Van Hattem criticou esse dispositivo, por temer que as indicações de agentes públicos ou da sociedade civil sejam utilizadas para ocultar sugestões de outros parlamentares. “Temos um ‘laranja’ como relator do Orçamento. A decisão cria ‘laranjinhas’ que poderão servir de indicação. É impossível identificar quem indicou o quê”, afirmou.

Marcelo Castro alertou para a ameaça de paralisação de obras por causa da decisão do STF. Neste ano, foram empenhados R$ 9,3 bilhões em emendas de relator, sendo que quase a metade foi para Saúde. Além disso, R$ 7,6 bilhões de emendas ainda não foram empenhados. As autoridades responsáveis têm até sexta-feira, 3, para indicar os montantes dos cronogramas de pagamento que serão utilizados ainda neste ano.

O deputado Giovani Cherini reclamou dos recursos da oposição ao STF depois de perder decisões no Congresso. “A oposição está desesperada porque não sabe perder e não aprendeu que a democracia é da maioria”, afirmou.

O líder do Novo, deputado Paulo Ganime, afirmou que as emendas de relator tiram recursos de ministérios para fazer políticas públicas. “O Parlamento tem de participar da definição do Orçamento, mas estamos oficializando algo que é ilegal, imoral e inconstitucional.”

Emendas de relator atenderam neste ano 4.838 prefeituras de todos os partidos. Programas de atenção à saúde recebem 49% dos recursos empenhados para emendas de relator

Informações: Agência Câmara de Notícias.

São Luís está entre as 08 capitais e o DF, que não terão réveillon oficial

São Luís está entre as 08 capitais até o momento e o Distrito Federal, que não terão réveillon com qualquer participação de instituição pública municipal. A decisão dos gestores públicos é decorrente de que a pandemia da covid-19, continua viva em diversos estados da federação e aglomerações podem se constituir em fatores decisivos para o surgimento de uma nova onda no país.

Infectologistas e epidemiologistas entendem que ao retirar algumas restrições e não aumentar em proporção bem maior a vacinação, os riscos são iminentes para o aumento dos casos de covid, que avançam em alguns estados.

O perigo maior e que levou os gestores de capitais e do distrito federal a tomar tal decisão, foi decorrente do surgimento de cepa Ômicron, que teria origem na África do Sul e que vem se propagando em várias partes do mundo, e que no Brasil já existe casos. A preocupação do Ministério da Saúde é que todos os estados e municípios façam esforços acentuados para aumentar a vacinação, tanto da primeira como da segunda dose e as de reforços.

São as seguintes capitais que já descartaram o carnaval: Campo Grande, Florianópolis, João Pessoa, Fortaleza, Palmas, Recife, Salvador, São Luís e o Distrito Federal, mas naturalmente outras por questão de bom senso devem se inserir dentro do contexto.

Fonte: AFD

Sabatina de quarta-feira põe fim a quase 05 meses de deboche de Alcolumbre

Alcolumbre escolheu uma senadora de oposição como relatora

Mais de cinco meses depois da aposentadoria do ministro Marco Aurélio, a sabatina do indicado para substituí-lo, André Mendonça, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, será finalmente realizada nesta quarta-feira (1º), às 9h.

Uma senadora de oposição, Eliziane Gama (Cidadania-MA), foi escolhida relatora da indicação do ex-ministro da Justiça para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Eliziane Gama foi uma escolha de Davi Alcolumbre, presidente da CCJ, que submeteu o Brasil ao deboche de não pautar a sabatina do indicado do presidente da República, como determina a Constituição.

André Mendonça foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 13 de julho. A mensagem com a indicação chegou à CCJ no dia 18 de agosto. Ao longo de quase cinco meses, senadores cobraram a sabatina do indicado.

Durante a reunião da última quarta-feira (24), Alcolumbre classificou como “um embaraço” os apelos feitos por parlamentares para a realização da sabatina de André Mendonça, quando, na verdade, embaraçosa foi a sua atitude, classificada como “abuso de poder” por inúmeros senadores, como Simone Tebet (MDB-MS), que foi presidente da CCJ.

Sabatinas pendentes

A molecagem do presidente da CCJ tem atrapalhado não apenas o STF, funcionando com um ministro a menos e mais de mil processos pendentes de julgamento, como também diversas outras indicações pendentes de sabatina.

Com a retomada do trabalho, está prevista para esta terça-feira (30), às 14h, de Morgana de Almeida Richa, juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (Paraná), para o cargo de ministra do Tribunal Superior do Trabalho, na vaga decorrente da morte do ministro Walmir Oliveira da Costa. O relator da indicação é o senador Eduardo Gomes (MDB-TO).

Para a reunião das 17h está prevista a apreciação de oito indicações, sendo sete para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e uma para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). São elas, em ordem alfabética dos indicados e com os respectivos relatores e origens das vagas, as seguintes:

CNJ

  • Jane Granzoto Torres da Silva (vaga destinada ao Tribunal Superior do Trabalho). Relator: Omar Aziz (PSD-AM)
  • Luiz Philippe Vieira de Mello Filho (vaga destinada ao Tribunal Superior do Trabalho). Relator: Antonio Anastasia (PSD-MG)
  • Marcio Luiz Coelho de Freitas (vaga indicada pelo Superior Tribunal de Justiça). Relator: José Aníbal (PSDB-SP)
  • Mauro Pereira Martins (vaga destinada a desembargador de Tribunal de Justiça). Relator: Carlos Portinho (PL-RJ)
  • Richard Paulro Pae Kim (vaga destinada a juiz estadual). Relator: Antonio Anastasia (PSD-MG)
  • Roberto da Silva Fragale Filho (vaga destinada ao Tribunal Superior do Trabalho). Relator: Giordano (MDB-SP)
  • Salise Monteiro Sanchotene (vaga indicada pelo Superior Tribunal de Justiça). Relatora: Soraya Thronicke (PSL-MS)

CNMP

  • Daniel Carnio Costa (vaga destinada ao Superior Tribunal de Justiça). Relator: Chiquinho Feitosa (DEM-CE)

 

Governador até quando o povo da Baixada terá vidas ameaçadas com os ferrys boats sucateados?

Infelizmente o Governo do Maranhão e as instituições de fiscalização e controle, continuam não dando a devida e necessária atenção para os sérios riscos que diariamente são expostas milhares de vidas de pessoas que trafegam nos sucateados ferrys boats, que operam entre a Ponta Espera em São Luís e o Cujupe na Baixada Maranhense.

A população da Baixada viveu no ontem (29), mais um dia de desespero por falta do transporte, gerando muita confusão, uma vez que estavam em operação apenas três ferrys, tendo um ficado parado no Cujupe, por pane no leme e os outros operavam com bastante dificuldade e com riscos de até não concluírem as viagens. A verdade é que milhares de passageiros, assim como veículos ficaram impedidos de locomoção.

Nestes casos sérios de caos, a Agência de Mobilidade Urbana – MOB, não aparece e não tem ninguém para dar uma informação aos usuários. O que as pessoas e empresários questionam é que foi feita a licitação pública para a exploração dos serviços, uma vez que as duas empresas atuais, somadas não oferecem um mínimo de um serviço para atender a demanda, sem falarmos nos riscos diários a que a vida de muita gente é colocada em perigo.

Desde o mês de julho a MOB ficou de anunciar a empresa vencedora da licitação pública, mas não o faz, dando origem as mais diversas especulações, dentre as quais é que o Governo do Maranhão teria preferência por uma empresa paraense, que não tem ferry boat, operando apenas com balsas. O negócio que vem sendo colocado a público, que ela encamparia as sucatas das duas atuais empresas que exploram o serviço colocando vidas em perigo todos os dias, enquanto trataria de comprar outros ferrys boats usados, em que o Maranhão é um mercado atrativo para sucatas.

A situação é grave e insustentável e o aumento do número de pessoas que utilizam os serviços, no final do ano, período em que muita gente se desloca para o natal, se não houver uma atitude emergencial, o Governo do Estado continuará com as mesmas irresponsabilidades. Tudo ficará por conta da administração da MOB, que não tem um mínimo de respeito aos usuários e dá plena demonstração de que está banalizando a vida de milhares de pessoas, sem falarmos nos patrimônios de empresários e passageiros com os veículos que são transportados.

Fonte: AFD  

 

 

 

 

 

Diretoria do Flamengo anunciou a demissão do técnico Renato Gaúcho

O que era especulação virou fato no início da tarde desta segunda-feira (29). Renato Gaúcho não é mais técnico do Flamengo. O anuncio foi feito pelo rubro-negro carioca em suas redes sociais.

O treinador tinha contrato até o fim da temporada, mas a relação desgastada com a diretoria, diante do trabalho e dos resultados, com recente eliminação na semifinal da Copa do Brasil, o vice-campeonato na Libertadores e a falta de fôlego para tirar a liderança do Atlético Mineiro no Brasileirão, deixava claro que ele não permaneceria no clube em 2022.

Após a derrota na decisão da Libertadores para o Palmeiras, no último sábado, Renato mostrou estar muito abatido com o resultado e na entrevista coletiva, quando questionado sobre uma possível permanência, já deu sinais de que deixaria o comando do clube carioca.

. “Meu contrato termina no próximo dia 30, essa pergunta deve ser feita ao presidente, ao Marcos Braz, à diretoria. A decisão agora é da diretoria”, disse.

Antes disso, ainda no vestiário outra atitude de Renato deixou claro que o futuro do treinador seria longe da Gávea. O agora ex-treinador flamenguista assumiu a palavra na roda de oração no vestiário e não conseguiu segurar as lágrimas. Em tom de despedida, disse que foi um prazer trabalhar com este grupo de jogadores e deixou o futuro em aberto.

Durante esta passagem, Renato comandou o Rubro-Negro em 38 jogos, com 25 vitórias, 8 empates e 5 derrotas, um aproveitamento de 72,8%.

Fonte: Yahoo Esporte

STF derruba e desbloqueia bens de Lula

Os ministros entenderam que manter o bloqueio fere decisão do STF que reconheceu a incompetência de Curitiba para julgar os processos contra Lula na Lava Jato. Em plenário virtual, a 2ª turma do STF derrubou ordem do juízo de Curitiba que manteve bloqueio de bens do ex-presidente Lula. Por maioria, os ministros entenderam que a manutenção do bloqueio de bens vai contra o que o plenário do STF decidiu no HC 193.726 – processo no qual o plenário declarou a incompetência da vara de Curitiba para julgar Lula no âmbito da Lava Jato.

Lula acionou o STF contra decisão proferida pelo juízo da 13ª vara Federal Criminal de Curitiba/PR que manteve o bloqueio de bens do ex-presidente. No Supremo, Lula citou o julgamento do HC 193.726, em que o ministro Edson Fachin reconheceu a incompetência de Curitiba para julgá-lo no âmbito da Lava Jato. Tal decisão foi posteriormente ratificada pelo plenário em abril deste ano.

 Derrubar os bloqueios de bens

Ricardo Lewandowski votou por julgar procedentes os pedidos de Lula. O ministro observou que, após a decisão do STF reconhecendo a incompetência da vara de Curitiba, o magistrado daquele juízo insistiu em manter a constrição judicial dos bens do ex-presidente, em vez de cumprir a decisão da Corte para remeter os autos à SJ/DF. Para Lewandowski, a autoridade reclamada, ao manter o bloqueio dos bens de Lula, sob o frágil argumento de que a declaração de nulidade teria atingido apenas os atos decisórios proferidos no bojo das mencionadas ações penais, “descumpriu flagrantemente a decisão desta Suprema Corte apontada na exordial”.

O ministro asseverou que a obrigação do juízo de Curitiba era remeter os referidos processos, “sem maiores delongas ou tergiversações”, ao Juízo declarado competente pelo Supremo, a saber: o da Seção Judiciária do Distrito Federal.

“[à SJ/DF] caberá decidir sobre o destino das ações principais e dos processos acessórios, inclusive e especialmente acerca dos pedidos neles formulados, declinando, se assim entender, da competência para apreciá-los ou compartilhar o seu conteúdo, mediante fornecimento de chaves e senhas, caso abriguem informações que interessem a outras ações penais em andamento na Seção Judiciária de Curitiba.”

Por fim, Ricardo Lewandowski concluiu que se o juízo de Curitiba foi declarado incompetente para processar e julgar as ações penais em tela, “não poderia ela emitir mais qualquer juízo de valor a respeito delas, inclusive acerca da manutenção do bloqueio dos ativos do reclamante”. Seguiram este entendimento os ministros Gilmar Mendes e Nunes Marques.

Edson Fachin, relator, negou os pedidos do ex-presidente. Para o ministro, a manutenção do bloqueio de bens de Lula não representa descumprimento da decisão do Supremo, pois tem apenas caráter instrumental das medidas assecuratórias decretadas em desfavor do ex-presidente, “cuja necessidade deve ser revista, se for o caso, pela autoridade judicial declarada competente, diante da inexistência de provimento jurisdicional terminativo em relação às ações penais subjacentes”

Fonte: Migalhas

Globo demite os jornalistas do repórter secreto e a referência do Globo Rural

Em mais capítulo de sua derrocada sem fim, a Rede Globo demitiu, sem qualquer explicação, duas lendas do jornalismo brasileiro.

Um dos demitidos foi Jose Hamilton Ribeiro que muitos o conheceram pelas matérias no Globo Rural. Mas a atuação de José Hamilton é muito anterior que isso, como único correspondente brasileiro na Guerra do Vietnã, Hamilton perdeu parte da perna ao pisar numa mina em 1968 naquele país do Sudeste Asiático.

O segundo profissional demitido é Eduardo Faustini, ‘o repórter secreto’ do programa dominical FANTASTICO.

Faustini nunca tinha seu rosto mostrado em vídeo dado os riscos que envolviam suas matérias denunciando e gravando pessoalmente políticos corruptos, traficantes ou milicianos – não era exagero.

Seu colega Tim Lopes fez várias matérias sobre o crime nos morros cariocas mas acabou sendo reconhecido por traficantes que o queimaram vivo dentro de uma pilha de pneus.

Jornalismo no Brasil é para os fortes…A Globo segue definhando.

Fonte: Jornal da Cidade Online

 

TSE quer urna eletrônica do tamanho de máquina de cartão para baratear eleição

Para o Tribunal Superior Eleitoral, não faz mais sentido ter uma urna eletrônica tão grande e pesada como a atual. No futuro, a ideia é que o eleitor digite os votos em um aparelho com o tamanho aproximado das máquinas de cartão de crédito, o que servirá para simplificar a logística que envolve preparar as eleições e baratear o custo.

É o plano que deve ser colocado em prática em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), com quem o tribunal assinou um convênio no começo de outubro. O objetivo é desenvolver pesquisa tecnológica aplicada, para melhorar a segurança dos sistema de votação.

“As urnas funcionam são confiáveis, funcionam muito bem, mas custam muito dinheiro. Como o dinheiro aqui é público, a gente tem que ser bem pão duro”, disse o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, em evento na última segunda-feira, quando as urnas começaram a ser testadas para as eleições de 2022.

Ele explicou que o convênio busca, em algum lugar do futuro, ter um sistema de votação mais aprimorado, “porque em matéria de tecnologia, tudo está avançando”. “Por enquanto”, acrescentou, “temos um esforço de barateamento das urnas”.

As urnas eletrônicas brasileiras são renovadas periodicamente e adquiridas por meio de licitação feita pelo TSE. Na média, são trocadas após dez anos de uso ou seis eleições ordinárias.

Em abril, a corte abriu processo para compra de até 176 mil novas unidades, mas em agosto o procedimento foi declarado “deserto” pela falta de interessados. Em 2020, quando comprou outras 180 mil urnas, o valor unitário foi de R$ 4,4 mil.

 “A ideia inicial que vamos tentar desenvolver é conseguir pelo menos reduzir em tamanho, para o tamanho dessas maquininhas de cartão de crédito, o que já facilitaria o transporte pelas Forças Armadas, que têm um papel muito importante na distribuição das urnas pelo Brasil afora”, disse Barroso.

Em 2020, a Justiça Eleitoral gastou R$ 41,3 milhões para o transporte das urnas eletrônicas e outros R$ $ 64,8 milhões para o apoio operacional, já que o transporte, armazenamento, conservação e preparação no processo eleitoral exigem contratação de serviços e gerência coordenadas. As eleições ocorrem em seções eleitorais em 5.568 municípios.

É preciso espaço, já que a urna tem 15 cm de altura, 27 cm de profundidade e 42 cm de largura. O peso é de 8 quilos. Essas dimensões são bem maiores do que as das maquininhas de cartão de crédito, cada vez mais compactadas a ponto de caber nos bolsos das pessoas.

Novo sistema de votação
Além de reduzir o tamanho da urna eletrônica, a previsão é que a USP desenvolva um novo sistema para aprimorar a capacidade de segurança, auditabilidade e aumentar de forma significativa a transparência do processo de eleições.

Segundo Wilson Ruggiero, do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica (Poli), o Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) está trabalhando em uma tecnologia que transforme o sistema atual em outro com verificação pelo eleitor.

A ideia é usar uma impressão “criptografada e mascarada, que não revela o voto, mas tem relação unívoca com o voto que o eleitor expressou”, afirmou, ao site da USP. Nesse novo sistema, o comprovante constará no relatório final da urna eletrônica: o Boletim de Urna.

Fonte: CONJUR

 

Procurador da República Thiago Ferreira de Oliveira é o novo chefe do MPF no Maranhão

Foi publicada na sexta-feira (26), no Diário Oficial da União, a portaria que designa o procurador da República Thiago Ferreira de Oliveira para o cargo de procurador-chefe da Procuradoria da República no Maranhão (PR/MA) no biênio 2021/2023. A nomeação foi assinada pelo Procurador Geral da República (PGR), Augusto Aras, e ocorreu após a indicação do nome do procurador pelos demais membros que integram o Ministério Público Federal (MPF) no Maranhão.

A Portaria PGR/MPF nº 728, de 24 de novembro, também designa os procuradores da República José Raimundo Leite Filho e Flauberth Martins Alves, como primeiro e segundo substitutos, respectivamente.

O procurador-chefe Thiago Oliveira diz estar pronto para mais esse desafio e expressa gratidão pela indicação: “Estou grato pela oportunidade concedida pelos meus colegas de assumir a chefia da Procuradoria da República no Maranhão. Tenho certeza que, com o esforço e colaboração de todos os membros e servidores do MPF/MA, continuaremos alcançando os objetivos apresentados, sempre com transparência e espírito de equipe, para que permaneçamos impactando positivamente a gestão da nossa instituição e, principalmente, a sociedade maranhense“.

Confira um breve perfil do novo procurador-chefe do MPF/MA:

Thiago Ferreira de Oliveira – Procurador da República desde o ano de 2005, atuou como procurador Regional Eleitoral no Maranhão nos biênios 2014/2016. Especialista em Globalização, Justiça e Segurança Humana pela Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), em parceria com as universidades de Joanesburgo e Bochum, e Mestre em Direito Transnacional pela King’s College London.

Assessoria de Comunicação
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