As vergonhosas panes mecânicas de coletivos de todos os dias no trânsito de São Luís

O problema é sério e da mais expressiva irresponsabilidade dos consórcios que dominam o Sistema Municipal de Transportes Coletivos, garantidos por uma concorrência pública em que vêm apenas os seus direitos. Do outro lado está a indignação e desrespeito aos usuários. Apesar do problema ser diário, se desconhece qualquer ação da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte e da Prefeitura de São Luís para dar um basta na afronta que os empresários fazem a população e tripudiam do poder público.

Há poucos dias tive oportunidade de ver dois coletivos com pane mecânica na avenida Jerônimo de Albuquerque, mas quantos também não ficam parados por problemas idênticos nas mais diversas ruas e avenidas da capital. Se a atual frota de coletivos existente em São Luís, não atende à demanda, causando aglomerações nos mais diversos terminais e nas paradas de coletivos, com as panes, o problema passa a ser mais acentuado e mais sofrimento aos usuários.

A foto acima é de um coletivo do Terminal da Cohab, que abandonou os passageiros no Anel Viário, próximo ao cruzamento com a avenida Kennedy. Uma viatura da SMTT estava no local, mas não se sabe se era para evitar engarrafamento no trânsito ou para adotar qualquer procedimento contra a empresa proprietária do coletivo, está última hipótese não deve proceder.

A verdade é que os serviços de transportes coletivos em São Luís estão cada vez mais precários, proporcionando muita indignação aos usuários. Discursos, improvisações e os constantes engodos com paliativos que nunca apresentam resultados, não se sustentam e o povo já está cheio de lorotas.

                   Cadê da CPI dos Transportes: As panes diárias de coletivos são fatos contundentes para mostrar a ineficiência dos consórcios vencedores da concorrência pública, sem falarmos nas aglomerações nos terminais, nas paradas de coletivos e em plena pandemia, as superlotações são riscos diários de contaminações com a covid-19.

O poder público não vê e nem adotada qualquer providência, é porque não quer, e a população não aprende em defender os seus direitos e assim vai sendo levada no bico por aproveitadores, que lhes tiram direitos e ferem as suas dignidades humanas.

Fonte: AFD     

PEC que tramita na câmara pode favorecer gestores públicos que não aplicaram recursos na educação

Proposta invalida penalidades para entes da federação e agentes públicos que não aplicaram 25% da arrecadação na manutenção e desenvolvimento do ensino. Na próxima segunda-feira (20), prefeituras recebem repasse de R$ 2 bi do FPM. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 13/2021, que permite aos estados, Distrito Federal e municípios descumprirem o mínimo de 25% em educação nos anos de 2020 e 2021, avançou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados nesta semana. 

De acordo com a Constituição, os entes federados são obrigados a aplicar, pelo menos, 25% do que arrecadam com impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino. As próprias unidades da federação e os gestores estaduais e municipais que descumprirem essa determinação podem sofrer penalidades.

Os municípios, por exemplo, podem sofrer intervenção estadual, ter as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas e deixar de receber transferências de recursos. Já os agentes públicos podem ser condenados por improbidade administrativa e ficar inelegíveis.

São justamente essas punições que a PEC invalida, mas apenas para os exercícios de 2020 e 2021. O argumento é que, com a pandemia da Covid-19, e o fechamento das escolas, os estados e municípios tiveram menos custos com a educação do que teriam em condições normais. Gastou-se menos com limpeza das unidades, alimentação e, sobretudo, transporte escolar, por exemplo.

Especialista em Orçamento Público, Cesar Lima explica que, sobretudo em 2021, a obrigatoriedade de os gestores aplicarem o mínimo de 25% em educação encontrou obstáculos tanto do ponto vista das receitas quanto das despesas.

“Houve uma queda nas despesas, porque os alunos estavam fora de sala, muitos municípios não fizeram contratos para suprir aqueles professores que saem de licença, de férias, de atestado e, ao mesmo tempo, tivemos essa alta da arrecadação gerada pela inflação, o que dificultou ainda mais para os municípios chegaram ao mínimo investido em educação, porque você tinha, ao mesmo tempo, aumento das receitas, mais do outro lado uma diminuição das despesas”, explica.

Márcia Aparecida Bernardes, secretária de educação de Mairiporã (SP), elogia a proposta. “O projeto é muito positivo. Ano passado, acompanhei toda essa angústia, essa preocupação dos secretários, até porque nós não tínhamos uma previsão de que as aulas iam voltar ou não. Então, muitos investimentos deixaram de acontecer”, conta.

Apesar da flexibilização, a PEC estabelece que o estado ou município que não cumprir o mínimo constitucional em 2020 e 2021 deverá aplicar na manutenção e desenvolvimento do ensino o percentual necessário para completar os 25% até 2023. Dessa forma, a prefeitura que gastou apenas 22% este ano, por exemplo, deverá investir 3% adicionais no próximo ano. Segundo dados do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), dos 5,2 mil municípios brasileiros que fizeram as declarações, 316 não conseguiram aplicar o 25% em educação, em 2020.

Fonte: Brasil 61

 

Globo “acusa o golpe” e escancara fúria com Faustão

Com a saída de Faustão, a Globo não queria fazer “propaganda” para o novo contratado da Bandeirantes, que terá, inclusive, uma atração concorrente com a da sua antiga empregadora. Dessa vez, a emissora deixou claro que “acusou o golpe”: apagou da ‘Globoplay’ mais de 30 anos em edições do “Domingão do Faustão”.

A postura pegou os funcionários da emissora carioca de surpresa porque a empresa não costuma apagar registros de programas passados, muito menos o de Faustão que durou décadas.

Segundo bastidores, a Família Marinho está furiosa com a saída do apresentador e está disposta a criar dificuldades na justiça para seja adiada a estreia do apresentador na Band. Para empresas especializadas em aferir percentuais de audiências, a iniciativa da Globo, acaba favorecendo ainda mais o Faustão, devendo muitos dos atuais telespectadores dela, migrarem para Band e tornar o programa do Faustão imbatível no seu horário de apresentação. Faustão terá um programa de segunda a sexta-feira, a partir do dia 17 de janeiro, das 20:30 às 21:30, justamente no horário nobre das novelas e próximo do BB.

Fonte: Jornal da Cidade Online

Brasil virou um país de caloteiros endinheirados, do Itaú a Itapemirim

O Brasil realmente segue ladeira abaixo, virou uma republiqueta de caloteiros e sonegadores endinheirados. De offshores a calotes, os muito ricos são os que mais reclamam e os que menos pagam impostos e contas. Até mesmo as igrejas entraram no barco, e conseguiram, através de um congresso oportunista e sem nenhum compromisso com o país, isentar até mesmo pagamento de IPTU.

Os escândalos só acumulam. O último, da semana, foi aplicado pelo dono da Itapemirim, Sidnei Piva de Jesus, que havia conseguido há menos de 6 meses, autorização para voos de sua companhia aérea Itapemirim, mesmo estando sua empresa de transportes terrestres sob recuperação judicial. O resultado são milhares de passageiros revoltados nos aeroportos por conta da suspensão de voos por parte da empresa, calotes em funcionários e fornecedores e claro, dívidas junto à União. O golpista mora em uma cobertura de R$ 12 milhões e abriu uma empresa na Inglaterra, avaliada em R$ 6 bilhões. Até agora não foi expedido nenhum mandado de prisão e ele segue livre, leve e solto. Mas, no país onde até o Ministro da Economia e o Presidente do Banco Central tem offshores, o calote é normalizado.

O mesmo país que abriga, sob a toga do Presidente do Supremo Tribunal Federal, a mais alta Corte de Justiça, banqueiros caloteiros como os do Banco Itaú, que se recusa a pagar uma dívida bilionária de um processo que não tem mais o que ser discutido, foi periciado, transitado em julgado e o banco chegou a ser condenado por litigância de má-fé. Mas Luiz Fux, que jurou proteger e defender a Constituição e as leis, simplesmente as ignorou, favorecendo o banco em uma decisão altamente questionável, ilegal e imoral.

O Itaú deve mais de R$ 30 bilhões na praça, acumulando débitos junto a União, estados, municípios, pessoas físicas e jurídicas. Os proprietários do banco abriram uma empresa apenas para gerenciar o patrimônio pessoal, blindado através de milhares de brechas legais. Não pagam o que devem ao povo brasileiro, não pagam o que devem a empresas, mas são os primeiros a reclamar de ‘corrupção’ e defendem o ‘estado mínimo’, evidente, em um estado forte e eficiente eles estariam presos, ou certamente bilhões mais pobres.

Fonte: Painel Político

 

 

Em apenas cinco dias 04 presos fugiram da Penitenciária de Timon. Suspeitas de corrupção

 No período de 08 a 13 deste mês, 04 presos fugiram do presidio Maracujá, da Penitenciária de Timon. Caso não hajam providências por parte da Secretaria de Administração Penitenciária, novas fugas podem ocorrer, pelas facilidades, que suscitam suspeitas de que estaria havendo facilidades e naturalmente corrupção.

A fuga de dois bandidos de elevado índice de periculosidade pela porta da frente da unidade prisional, foi vergonhosa, levando-se em conta que ambos foram chamados para descarregar um caminhão. Começaram a executar o serviço sem escolta e a porta do caminhão ficou aberta com a chave no contato. Não demorou muito para que os dois bandidos fugissem com o pesado veículo arrebentando o portal principal do Maracujá e saindo em alta velocidade. Não muito distante, os dois bandidos abandonaram o caminhão e desapareceram. Há suspeitas de que teriam sido resgatados por outros criminosos.

No dia 13, dois outros perigosos bandidos foram encaminhados para trabalharem na fábrica de bloquetes, sem qualquer escolta. Eles receberam ordem para retirar em carros de mãos, uma produção já curada dos bloquetes para colocar num local fora da unidade prisional. Como eram apenas eles dois executando o transporte e sem escolta, não encontraram maiores dificuldades para sumirem. O certo é que quando foi dado o alarme, pelo menos eles já tinham mais de duas horas de fuga empreendida.

Denúncias de perseguição, assédio moral e maus tratos a presos

Inúmeras denúncias já foram feitas à direção da SEAP, ao desembargador coordenador do Sistema Penitenciário do Maranhão, ao Ministério Público e ao Conselho Nacional de Justiça. As instituições que deveriam averiguar as denúncias se manifestam indiferentes aos problemas, que vêm crescendo. Quem não se recorda da fuga de 04 bandidos da Penitenciária de Imperatriz. Os detentos amarraram os auxiliares penitenciários da vigilância e fugiram por uma porta lateral da unidade. O alarme foi dado pelos moradores das imediações ao plantonistas de guarita, que não teria visto nada. O estranho tanto em Imperatriz e Timon é que o videomonitoramento de elevado custo, tem muitos pontos cegos e as fugas ocorrem justamente pelos locais, o pode naturalmente ser do conhecimento dos presos e outras armações, que infelizmente mostra que o Sistema Penitenciário do Maranhão.

O Ministério Público chegou a iniciar uma investigação sobre espancamento de presos, mas infelizmente não deu prosseguimento. Entende-se que entidades de defesa dos direitos humanos, devem tomar iniciativa de averiguar as investigações. Outro fator sério é que os bloquestes produzidos em alta escala se tornou um negócio tratado diretamente com a república mineira importada pelo secretário Murilo Andrade, e com o aval do titular da SEAP.

Um dos sérios problemas no Sistema Penitenciário do Maranhão é que os Policiais Penais representam menos de 20% do efetivo, simplesmente por falta de concurso público. A realidade é que auxiliares penitenciários sem qualificação e à revelia usam armas de grande porte em que é necessário treinamento especializado e outros dirigem veículos sem habilitação, além de fazerem transportes de presos.

Fonte: AFD

 

 

Assegurar a impunidade virou sinônimo de fazer justiça: O que está acontecendo? O que esperar?

Pessoas de bem, intelectualmente honestas e conscientes, que notam o que vem acontecendo nas democracias pelo mundo (Austrália, Áustria, Itália, Alemanha, Holanda, Canadá, EUA, Brasil…) e conseguem manter a clareza de raciocínio preponderando sobre as reações emocionais ou instintivas, tendem a chegar a uma conclusão indutiva consensual: estamos em guerra; em guerra onde as forças armadas serão as últimas a entrarem em ação. Enquanto isso, vale tudo por parte dos inimigos. No caso do Brasil, especificamente, a judicialização da política e da vida como alimento do ativismo judicial delinquente, por meio de narrativas vazias, principiológicas, estapafúrdias, politicamente corretas, veladamente golpistas, retoricamente comoventes de incautos, não tem limites.

A ousadia institucional ocorre, ao menos, por duas razões. Primeira: não há vácuo do exercício do poder. Se Congresso Nacional pactua com os agentes da injustiça por motivos óbvios e intuitivos, e se o chefe de Estado e as Forças Armadas – que sabemos estarem ao lado do povo, das liberdades e da Constituição – vêm aceitando a corrosão do Estado de Direito e a implantação de “democracia” totalitária pelo sistema de “justiça” e por seus comparsas, previsível que os avanços totalitários continuem e, assim, a perplexidade tome conta cada vez mais de milhões de brasileiros que clamam por um basta.

O segundo motivo dos abusos corriqueiros e intencionais: há um “centro de gravidade”, de sustentação, que invisível e constantemente garante a certeza da impunidade dos canalhas ousados, que querem porque querem derrubar o presidente da República, sob o verniz de uma pseudojuridicidade.

Robert Greene explica:

“É da natureza do poder apresentar uma fachada vigorosa, parecer ameaçador e intimidante, forte e decisivo. Mas esta demonstração externa é, com frequência, exagerada ou mesmo totalmente ilusória, visto que o poder não ousa mostrar suas fragilidades. E sob a aparência está a sustentação sobre a qual o poder se apoia – seu ‘centro de gravidade’. (…) Atacar este centro de gravidade, neutralizá-lo ou destruí-lo, é a estratégia fundamental na guerra, pois sem ela toda a estrutura entrará em colapso. (…) Atingir o centro de gravidade terá efeitos psicológicos devastadores, desequilibrando o inimigo e induzindo a um pânico de dar calafrios . (…) O centro de gravidade do inimigo é onde uma ferida doerá mais, o ponto onde ele é mais vulnerável. Atingi-lo ali é a melhor maneira de encerrar um conflito definitiva e economicamente.” 33 Estratégias de Guerra.

A dúvida que vem à tona: qual seria esse “centro de gravidade”, capaz de fazer inimigos da Pátria oprimirem, subjugarem senão humilharem, de modo aberto, escancarado, desavergonhado ou mesmo desesperado, o presidente da República, as Forças Armadas e o povo brasileiro de bem? Simples: a ditadura linguística, semântica, moral, ideológica e sobretudo jurídica do politicamente correto.

“Críticas” passaram a significar “preconceitos”; “assegurar a impunidade” virou sinônimo de “fazer justiça”; “ministro do Supremo Tribunal Federal” equivale à espécie de “ser supremo, abaixo apenas de Deus”; “Direito” foi reduzido a “princípios”, que, assim como a palavra “Constituição”, na ponta da linha, materializam “vontades ou idiossincrasias de ministros”. Não por acaso, a frase “ordem judicial não se discute; se cumpre” – transformou-se em algo similar ao mandamento “amar a Deus sobre todas as coisas”.

Compreensível, naturalmente, essa novilingua orwelliana, essa ressignificação forçada das palavras que estamos vivenciando neste Brasil do início da terceira década do século XXI, porque, na origem de tudo (1988), vendeu-se a ideia de que a expressão “guardião da Constituição” quer dizer “dar a última palavra sempre sobre o que diz ou não a Constituição”, pouco importando se as “decisões” ou “interpretações” tripudiam do dever imperioso de fundamentação.

Por isso, tanto faz se usurpam competências, destroçam liberdades fundamentais, quebram a federação, solapam pretensões democráticas, ameaçam a soberania nacional, subvertem a ordem jurídica e social, promovem o controle mental das pessoas pela imposição do medo, fomentam o caos, denotam golpe institucional por defraudamento do sistema jurídico.

E agora, depois de a lambança institucional quase que consumada? O Brasil distópico tem jeito? Claro que sim! O presidente da República, Jair Bolsonaro, volta e meia, menciona a passagem bíblica, que associa a ignorância do povo ao seu perecimento, e nitidamente vem se esforçando para conscientizar as pessoas sobre o que de fato vem acontecendo. Deixa claro que, uma das soluções eficazes, é a reação do povo, colocando os autocratas em seus cubículos. A outra solução, caso não haja a necessária – mas improvável, na minha opinião – reação popular … Bem, prefiro deixar a bala de prata com o presidente da República: confio em seu timing e no controle que tem da situação, por mais que aparentemente grave e angustiante ela se apresente para nós. Afinal, ele não disse que sabe onde está o câncer do país, que sabe o que tem que fazer e, com a população consciente, que nós, patriotas, venceremos a guerra? A conferir.

Renato Rodrigues Gomes

Mestre em Direito Público, ex-oficial da Marinha do Brasil (EN93), escritor (autor da trilogia Conscientização Jurídica e Política, disponível na Amazon).

 

Quando é que a CPI dos Transportes vai aos terminais ver a realidade do sofrimento do povo?

São cada vez mais precários os serviços de transportes coletivos em São Luís. As principais causas são faltas de números suficientes de ônibus para atender a demanda, o que origina acentuados grupos de passageiros, não apenas nos terminais, mas nas paradas e superlotações, que infelizmente são obrigados a disputar acesso aos coletivos. Idosos, estudantes e deficientes não entram na briga e muito menos os cadeirantes, os mais excluídos dos seus direitos de ir e vir.

O vereador Francisco Carvalho, presidente da CPI dos Transportes que vem pregando uma participação dos mais diversos segmentos da sociedade em informações, terá oportunidade de ver o sofrimento das pessoas nos terminais, que todos os dias têm que enfrentar desafios para se destinar ao trabalho e retornar para casa, caso se disponha a olhar de perto com os demais membros, uma realidade cruel e altamente excludente para os usuários dos transportes coletivos.

A verdade é que não existe mais espaços para improvisos, o que se faz necessário são atitudes do poder público em fazer valer um serviço de transporte, que atenda a população pelo menos próximo de uma qualidade razoável, anseio coletivo, que vem sendo tratado com discursos, engodo e desrespeito, que não se sustentam em promessas futuristas, que nunca são honradas. Para grande parte da população, a CPI dos Transportes Coletivos é vista com desconfiança, diante da força dos empresários e muitos políticos que sempre colocam os seus interesses pessoais acima dos coletivos.

Fonte: AFD

Operação Lignum combate extração ilegal de madeira em terra indígena de Grajaú – MA

O Ministério Público Federal (MPF), em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e o Centro Tático Aéreo (CTA) em Imperatriz, realizaram no dia 13 de dezembro, ação de fiscalização na terra indígena Bacurizinho, localizada no município de Grajaú (MA), no qual foram identificados diversos pontos de desmatamento e intensa atividade nos ramais madeireiros. A atividade fiscalizatória marca o encerramento da Operação “Lignum”, que teve início no dia 1º de dezembro.

Durante a ação conjunta realizada do dia 13 foram apreendidas duas motosserras e uma motocicleta, dois caminhões madeireiros e um trator foram inutilizados. Além disso, o principal acampamento dentro da Terra Indígena (TI) foi identificado e destruído. No que diz respeito à ação fiscalizatória, o suporte aéreo da CTA (Centro Tático Aéreo) foi essencial para o sucesso da ação.

Saiba mais – A operação batizada de “Lignum”, em referência ao termo “madeira” em latim. O MPF atua em conjunto com 11 instituições, com o intuito de combater crimes ambientais, fiscais e a violação dos Direitos Humanos no Maranhão.

O Ministério Público Federal e a Polícia Rodoviária Federal realizaram, de 1º a 14 de dezembro, a Operação Lignum no Estado do Maranhão.

Além do MPF e da PRF, participaram da operação: Polícia Federal, Ministério Público do Trabalho no Maranhão, SIT (inspeção do trabalho – Ministério do Trabalho e Previdência), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA – Maranhão e Piauí), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Agência Nacional de Mineração – ANM, Receita Federal, Secretaria de Estado da Fazenda do Maranhão – Sefaz, Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged) e Exército brasileiro. Quanto ao combate aos crimes ambientais, a operação apreendeu um total de 956,94 m³ de madeira nativa, cujos transportes eram realizados sem apresentação de documento de origem florestal.

Durante as ações houve inclusive o resgate de trabalhadores em condições análogas a de escravo.

As madeiras apreendidas serão fiscalizadas pelo Ibama e pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (Sema) e serão entregues às comunidades impactadas diretamente por conflitos socioambientais. Para isso, as comunidades serão selecionadas de acordo com a relação de atendimento feita pela Comissão Estadual de Prevenção à Violência no Campo e na Cidade (COECV).

Já a outra parte será destinada a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), que por meio do projeto de ressocialização de confecção de móveis, irá produzir e entregar as peças a comunidades tradicionais no estado, em especial às vítimas da extração ilegal de madeiras.

A procuradora da República Anne Caroline (coordenadora da Frente de Proteção Integrada do Maranhão – FPIMA), que estruturou a Operação LIGNUM juntamente com o anterior Superintendente da PRF no estado, Agnaldo do Nascimento Filho, destacou que “resultados tão expressivos só foram alcançados em decorrência das parcerias feitas, importando ressaltar que essa foi só a primeira de muitas ações conjuntas que estão previstas para o próximo ano”.

Por fim, interessante enfatizar que no curso da Operação novas parcerias foram estabelecidas, contando-se hoje também com o apoio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais – SEMA, Secretaria de Estado de Administração Penitenciária – SEAP, Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão – SSP, Batalhão de Polícia Ambiental – BPA e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT para as futuras ações conjuntas.

Houve ainda a colaboração do Corpo de Bombeiros de Imperatriz e Caxias, Polícia Militar de Imperatriz e Grajaú, Polícia Civil e Guarda Municipal de Grajaú.

Fonte: Ministério Público Federal no Maranhão
Procuradoria da República no Maranhão

 

Globo perde direitos do Mundial de Clubes da Fifa para a Band

A Rede Globo de Televisão e seus canais associados acabam de levar mais um duro golpe em relação às transmissões esportivas. Na expectativa de ainda conseguir aproveitar algo de bom da Taça Libertadores da América, cujos direitos foram perdidos para o SBT, a aposta era cobrir com exclusividade a disputa do Mundial de Clubes da Fifa de 2021, que será realizado de 3 a 12 de fevereiro do ano que vem, nos Emirados Árabes Unidos, com a presença, entre outros clubes, do Palmeiras, campeão da Libertadores em 2021 e do Chelsea, campeão europeu.

Mas quem acabou levando foi a TV Bandeirantes – a Band – que deu um chapéu na concorrência e garantiu os direitos, neste sábado (18). O contrato, para não deixar uma brecha sequer, vale tanto para a TV aberta, quanto para fechada.

A informação é do portal Notícias da TV, que revelou ainda que a Globo já planejava enviar uma equipe de até 40 profissionais para a cobertura dos jogos, agora reduzida a apenas quatro pessoas.

Será a primeira vez, desde 2000, que a Globo não fará um Mundial de Clubes com brasileiros.

Considerando o fim da mamata das verbas institucionais bilionárias, as dívidas astronômicas que ficaram e podem até impedir que se renove a concessão de funcionamento, as demissões em massa de funcionários, incluindo aí grandes atores e jornalistas que fizeram a história da emissora, a perda de exclusividades e contratos de transmissões, e a total perda de credibilidade que leva à quedas estrondosas de audiência, a Globo, a cada dia demite profissionais com grandes experiências e que ajudaram na construção da potência da comunicação que foi a emissora. Ela definha e perdeu grande da sua duvidosa credibilidade.

Jornal da Cidade Online

 

Deputados derrubam veto e garantem R$5,7 bilhões para campanha eleitoral

Para petista, tirar bilhões que poderiam ir para Saúde ou Educação, por exemplo, e usar em campanhas é “conquista da Democracia”

Os deputados se reunirão na véspera do recesso parlamentar para derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro ao fundão eleitoral e garantiram, por 317 votos a favor e 143 contra a destinação de R$ 5,7 bilhões para bancar as campanhas eleitorais do ano que vem. A hipocrisia ficou bem escancarada, quando muitos deputados que gritam por mais saúde, mais educação e defendem programas de combate a fome, não hesitaram em garantir mais dinheiro para as campanhas políticas de 2022.

Enquanto uns poucos defenderam que a tecnologia tornou muito mais barata a realização de uma campanha, ainda que em nível nacional, outros como o petista Arlindo Chinaglia (SP) tentam fazer parecer que tirar do Orçamento bilhões que poderiam ir para Saúde ou Educação, por exemplo, e usar em campanhas eleitorais trata-se de uma “conquista da Democracia”.

Chinaglia chegou a dizer que o financiamento público garante que os parlamentares não fiquem devendo favores, dando a entender que essa era a prática antes com o financiamento empresarial. O petista esquece, entretanto, que o financiamento público é garantido por dinheiro do contribuinte e que a “dívida” deve ser para com eles.

O veto foi analisado pelos senadores e já foi derrubado, garantindo os bolsos cheios para as campanhas e o recesso para que o contribuinte, que pagará a conta, esqueça quem destinou R$ 5,7 bilhões para políticos.

Diário do Poder