Antes de fazer a inscrição, saiba o que muda na edição do Enem 2021

Prazo começa nesta quarta-feira (30) e vai até o dia 14 de julho; valor da taxa é de R$ 85 e pode ser pago até o dia 19 de julho

Estudantes que pretendem realizar as provas do Enem 2021 (Exame Nacional do Ensino Médio) devem fazer as inscrições entre esta quarta-feira (30) até o dia 14 de julho. O valor da taxa de inscrição é de R$ 85 e pode ser pago até o dia 19 de julho.

A novidade para a edição deste ano é que tanto as provas impressas como as digitais serão realizadas nos dias 21 e 28 de novembro. As duas versões terão as mesmas provas e com itens iguais, uma forma do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pela aplicação do exame, ganhar tempo na elaboração dos cadernos de questões. Diante das dificuldades orçamentárias enfrentadas pelo MEC (Ministério da Educação) neste ano, o edital foi publicado em maio, o que apertou o calendário.

O Enem Digital é exclusivo para os estudantes que já concluíram o ensino médio ou que devem concluir em 2021. Os participantes na categoria treineiros devem fazer a versão impressa. Ao todo, serão oferecidas 101.100 vagas nesta modalidade digital. É importante lembrar que o exame é aplicado nos locais de prova, não pode ser realizado em casa.

Outra novidade para a versão digital é a adaptação para pessoas com deficiência. As provas podem ser super ampliadas e com contraste (voltada para pessoas com baixa visão), e locais de aplicação com acessibilidade. Na edição anterior, apenas a versão impressa oferecia essas opções.

O MEC publicou uma portaria que institui um grupo de trabalho para discutir a atualização do Enem e do Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos). A equipe terá seis meses para apresentar o resultado do estudo. O ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu um exame ‘técnico’ e ‘sem ideologia‘.

Fonte: R7

 

Governo Federal liberou recursos para 153 leitos de suporte ventilatório pulmonar no Maranhão

Recursos de R$ 43 milhões serão utilizados, em caráter excepcional, para instalação de suporte ventilatório pulmonar em 21 Estados e no DF

O Ministério da Saúde liberou R$ 43,4 milhões para custear 3.019 leitos de suporte ventilatório pulmonar para o atendimento exclusivo de pacientes diagnosticados com a covid-19.

A transferência dos recursos em caráter excepcional foi divulgada no Diário Oficial da União desta terça-feira (29) e vai beneficiar municípios de 21 Estados e do Distrito Federal.

As despesas autorizadas nos termos da portaria são referentes ao mês de junho de 2021 e corresponderão ao montante total de recursos destinados ao Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde.

As liberações vão beneficiar, principalmente, os Estados de São Paulo (755 leitos), Minas Gerais (611), Bahia (229) e o Distrito Federal (263). Também receberão leitos Pará (176), Maranhão (153), Rio Grande do Sul (150) e Sergipe (102).

Em menor proporção, serão beneficiados pela portaria do Ministério da Saúde os Estados do Ceará (98), Rio Grande do Norte (91), Mato Grosso (64), Rio de Janeiro (63), Santa Catarina (48), Espírito Santo (46), Goiás (38), Amazonas (32), Paraíba (24), Paraná (24), Mato Grosso do Sul (16), Pernambuco (16), Piauí (14) e Rondônia (6).

Fonte: R7

 

PGR defende cumprimento imediato das penas de condenados pelo Tribunal do Júri

A execução da pena após condenação por Tribunal do Júri deve ser imediata em todos os casos, e não apenas quando o réu tiver sido sentenciado a 15 anos de prisão ou mais.

Esse foi o entendimento do procurador-geral da República, Augusto Aras, em pareceres enviados ao Supremo Tribunal Federal em duas ações diretas de inconstitucionalidade que questionam alterações introduzidas pela lei “anticrime” (13.964/2019) ao Código de Processo Penal (CPP).

As ADIs foram propostas pela Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim) e pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB).

Nas ações, as instituições afirmam que a atual redação do art. 492, I, “e” (que diz que “no caso de condenação a uma pena igual ou superior a 15 anos de reclusão, determinará a execução provisória das penas”); e parágrafos 3º, 4º, 5º e 6º, do CPP (que tratam dos recursos a essa previsão) viola a presunção de não culpabilidade e contraria a jurisprudência do Supremo no sentido da reconhecida inconstitucionalidade da prisão automática do condenado.

Além disso, alegam que há violação do princípio constitucional da presunção da inocência, o qual declara que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Ainda destacam que a decisão do Tribunal do Júri consiste em sentença de primeiro grau, da qual cabem recursos.

O procurador-geral defende a procedência parcial do pedido, “para que seja declarada a inconstitucionalidade parcial, com redução de texto, do art. 492, I, ‘e’, do CPP, na redação dada pela Lei 13.964/2019, tão somente para afastar a limitação de quinze anos de reclusão como pressuposto para a possibilidade de cumprimento imediato das penas privativas de liberdade impostas pelo Tribunal do Júri”.

Segundo Aras, a Constituição garante o cumprimento imediato das penas nos incisos XXXVIII, “d”, e XXXVIII, “c”, ambos do art. 5º, que preveem, respectivamente, a competência do Tribunal do Júri para o julgamento de crimes dolosos contra a vida, bem como a soberania dos seus veredictos.

“A soberania dos vereditos consubstancia direito constitucional ao julgamento do cidadão pelos seus pares, garantido pelo Tribunal do Júri, o que lhe confere intangibilidade decisória material e tratamento legal e jurisprudencial diferenciados”, destacou o PGR nos pareceres.

Nos documentos, Aras esclarece que, por força dos incisos constitucionais citados, “os tribunais não podem substituir a decisão proferida pelo Júri Popular, na medida em que a responsabilidade penal do réu já foi assentada soberanamente”. Em sua avaliação, essa é uma clara sinalização do Parlamento brasileiro de que a prisão decorrente da condenação pelo Tribunal do Júri demanda tratamento diferenciado.

Nesse sentido, o procurador-geral considera que o parâmetro da pena igual ou superior a 15 anos seja de duvidosa constitucionalidade, uma vez que enfraquece os preceitos constitucionais que estabelecem a competência do Júri.

“Impossibilitar o imediato cumprimento de pena aplicada pelo Tribunal do Júri, além da lesão ao princípio da soberania dos seus veredictos, resultaria em tornar ainda mais ineficaz a persecução penal, contribuindo para a perpetuação de um sentimento de impunidade e descrédito por parte da sociedade”, conclui o PGR.

Com informações da assessoria de imprensa do Ministério Público Federal.

 

PSB vai ao STF pedir perda de mandato por infidelidade de qualquer eleito que trocar de partido

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) pediu ao Supremo Tribunal Federal sua admissão como amicus curiae na ação direta de inconstitucionalidade que busca a perda do mandato de prefeitos, governadores, senadores e presidente caso se desfiliem do partido pelo qual foram eleitos.

A ação foi ajuizada em setembro do ano passado pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). A legenda pretende que políticos em cargos majoritários — eleitos apenas com votos direcionados a eles mesmos — percam seus cargos em caso de infidelidade partidária. Isso já acontece com políticos eleitos pelo sistema proporcional, como deputados federais e estaduais. O procurador-geral da República, Augusto Aras, já emitiu parecer favorável à ação.

O PSB considera que o tema é de alta relevância política, por tratar do respeito à garantia da representatividade partidária e à preservação do modelo constitucional de democracia partidária. A sigla alega que pode contribuir para a discussão dos autos, já que possui representação considerável no Congresso e os efeitos dos dispositivos questionados afetam diretamente suas atividades.

Para o partido, a soberania popular favorece tanto o candidato quanto o partido, independentemente do sistema de eleição. “No sistema majoritário o candidato nunca se elegerá sozinho, presente, sem exceção, a exigência da filiação a partido político, o qual representa um conjunto de programas e ideologia bem definidos“, diz o documento enviado ao STF.

De acordo com o PSB, se a filiação partidária é requisito para elegibilidade, então também é requisito para exercício do mandato eletivo. “Do contrário, não havendo o dever de fidelidade, de atendimento às orientações programáticas e ideológicas do partido, restará aos partidos políticos a função meramente cartorária de habilitadores de candidatos à eleição”, apontam os advogados do partido.

Assim, após direcionar doações e recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral e mobilizar a estrutura para uma candidatura, não seria razoável que a agremiação tenha de se submeter ao arbítrio do candidato, que pode se desfiliar sem justa causa depois de eleito.

“Não é possível entender pela existência de um dever de fidelidade partidária por parte dos candidatos eleitos pelo sistema proporcional sem que se chegue à mesma conclusão em relação aos eleitos pelo sistema majoritário, porquanto todos eles se beneficiam dos recursos e da estrutura partidária para chegar e para se manter no poder”, acrescenta a legenda.

Fonte: CONJUR

Exército rompe o silêncio e dá resposta contundente ao STF

O Comando do Exército finalmente se manifestou sobre o sigilo imposto ao processo contra o ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello.

Em resposta contundente enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o comando do Exército avisou que a decisão é um “assunto interno”.

Os militares ainda solicitaram que a ministra Cármen Lúcia rejeite a ação apresentada por partidos de esquerda contra a medida.

O Exército explicou que “apenas cumpriu” o que determina a Lei de Acesso à Informação e que “não foi o administrador militar quem impôs a restrição de acesso ao documento, mas sim, a legislação”.

“O fundamento para um prazo tão dilatado para disponibilização de informações pessoais – cem anos – é que dificilmente a divulgação de informações constantes de arquivos, cadastros, banco de dados ou registros administrativos provocará danos à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem de determinada pessoa depois de passado um século”, diz o documento.

Jornal da Cidade Online

 

Policiais dispararam 125 tiros contra Lázaro Barbosa e pelo menos 38 o atingiram

Os policiais responsáveis pela execução de Lázaro Barbosa na manhã desta segunda-feira disseram ter disparado 125 tiros contra o fugitivo. Lázaro foi morto após ser atingido por pelo menos 38 tiros, segundo informação foi dada secretário de Saúde de Águas Lindas, Rui Borges, após uma primeira avaliação do corpo no IML. As informações são do jornal Metrópoles.

“Certamente as polícias fizeram o seu trabalho dentro dos limites da lei. Se o resultado foi a morte desse perigoso assassino, certamente foi pela situação de confronto criada pelo próprio”, afirmou ao portal.

Os policiais contaram ter visto “duas armas de fogo, uma do tipo pistola, que parou aberta com todas as munições deflagradas, e um revólver calibre 38 com 6 munições deflagradas”, explicaram.

Fugitivo era procurado há 20 dias

Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos, morreu após ser alvejado por policiais que estavam em sua procura, na manhã desta segunda-feira (28).

A primeira informação da captura de Lázaro foi dada pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), que fez o anúncio em suas redes sociais de que o serial killer teria sido preso.

Posteriormente, agentes das forças de segurança relataram que ele foi baleado, levado para um hospital de Águas Lindas de Goiás e morto.

Lázaro é condenado por assassinatos e estupros. Ele estava sendo procurado há 20 dias por uma série de crimes na Bahia e em Goiás. Há também uma acusação de que ele teria executado quatro pessoas de uma mesma família, o que lhe rendeu o apelido de “serial killer do DF.

Fonte: Yahoo Notícias

 

O Maranhão é um dos estados que possuem a menor média de permanência escolar do Brasil

Visando contribuir com a diminuição dos impactos negativos à educação básica durante pandemia causada pelo coronavírus – Covid 19, os tribunais de contas do Brasil, em parceria com o Instituto Rui Barbosa (IRB) e com a colaboração da empresa Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (IEDE), estão desenvolvendo um projeto que visa a mapear a permanência dos estudantes nas redes municipais e estaduais durante o período da pandemia, por meio do Indicador de Permanência Escolar.

O IEDE criou o Indicador de Permanência Escolar a partir do Censo Escolar 2020, considerando os alunos matriculados em 2020. O estudo revelou que a média de permanência escolar varia significativamente entre os estados, sendo Maranhão, Amapá, Rondônia, Pará, Alagoas, Roraima, Pernambuco e Paraíba os que possuem a menor média de permanência escolar do Brasil, entre 72% e 79%. No Maranhão, 40% dos municípios observados possuem uma taxa de permanência abaixo de 70%. Esse estudo revela os dados antes da Pandemia.

Diante dos números apresentados pelo Estado do Maranhão, o TCE-MA, além de aderir ao projeto Permanência na Escola na Pandemia, estendeu a pesquisa para os 217 municípios do Estado, objetivando o levantamento completo da situação do Estado. Dessa forma, foram encaminhados questionários para a amostra selecionada pelo IEDE e para os demais municípios do Estado.

A participação dos municípios na pesquisa é de fundamental importância para o diagnóstico da real situação da permanência escolar nos municípios maranhenses. O mapeamento possibilitará a identificação das localidades em situação mais grave, a avaliação das causas e possibilidades de correção dos desvios e, também, de identificação das melhores práticas.

Vale observar que esse projeto não é um procedimento de auditoria. Trata-se de um estudo sobre a frequência escolar dos alunos durante o período de pandemia. As informações e documentos enviados pelas Secretarias terão caráter reservado, tendo acesso a eles apenas a equipe de pesquisa do Iede e o próprio Tribunal; o relatório final do estudo apresentará resultados agregados, sem qualquer detalhamento individualizado.

Os questionários já foram enviados e devem ser respondidos até o dia 12/07. Os Secretários de Educação que ainda não receberam o questionário poderão entrar em contato com o TCE/MA por meio dos telefones whatsapp 2016-6131/6174.

Fonte: TCE-MA

 

“Boa parte da mortalidade hoje pela covid-19 no País, acontece por mau manejo do tratamento médico”, avalia especialista

Em entrevista ao portal Brasil61.com, o doutor Fabricio da Silva, uma das referências no tratamento da Covid-19 no Brasil, traça um panorama do que se sabe sobre a doença e dá dicas sobre o tratamento médico

O Brasil registrou 739 óbitos por causa da Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com o Ministério da Saúde. De 12 de março de 2020 até esta segunda-feira (28), mais de 513 mil brasileiros morreram em decorrência da doença. E em meio às dúvidas que autoridades, profissionais de saúde e população enfrentam no combate à pandemia, ao menos uma certeza parece se consolidar: mais brasileiros poderiam fazer parte da “estatística do bem”, a de pessoas que se recuperaram do novo coronavírus.

A avaliação é do Dr. Fabricio da Silva, médico especialista em cardiologia, clínica médica e emergências clínicas pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e pelo Instituto de Cardiologia do Distrito Federal. “Boa parte da mortalidade hoje, no País, acontece por mau manejo do tratamento médico da Covid-19. A doença é grave, sem sombra de dúvidas, mas a mortalidade precoce destes doentes é porque o manejo está sendo inapropriado”, afirma.

Pesquisa recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e a Rede Covid-19 Humanidades, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), apontou que 70% dos profissionais de saúde se sentem despreparados para enfrentar a pandemia da Covid-19.

Para Fabrício, que também é especialista em Covid-19 na forma grave, o manejo correto dos pacientes em estado grave impacta diretamente na chance de sobrevida dessas pessoas, algo que o País não soube equalizar, até o momento. Ainda há tempo, ele diz.

“Estamos há mais de um ano de pandemia e o Brasil não fala uma língua única no tratamento do paciente grave com Covid. Isso é inadmissível. Claro que nós não sabemos curar a Covid, mas já sabemos tratá-la de maneira efetiva, reduzir significativamente a mortalidade e gerar menos danos com o tratamento. Então, criar um protocolo, uma cartilha ou, pelo menos, um eixo de tratamento para os pacientes graves, é fundamental”, indica.

Levantamento da Fiocruz intitulado “Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19” mostra como quem está na linha de frente do atendimento visualiza os problemas. Quase 40% dos profissionais de saúde alegaram ausência de estrutura adequada para realização das atividades, fluxos de internação ineficientes e despreparo técnico para atuar na pandemia.

Em entrevista exclusiva ao portal Brasil 61.com, o doutor Fabricio da Silva, que já atendeu mais de 500 pacientes com a Covid-19, entre eles autoridades políticas, como ministros de Estado, senadores e deputados, detalha o que já se sabe sobre a Covid-19 e sugere caminhos para um enfrentamento à pandemia mais efetivo.

Orientação

Para evoluir, é necessário aprender com os erros do passado. E não é diferente no combate à Covid-19. Autoridades de saúde e a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) orientaram, por diversas vezes, no início da pandemia, que os cidadãos só deveriam procurar atendimento médico quando sentissem sintomas mais severos, como a falta de ar.

Segundo Fabricio, o “Fique em casa” para quem estava com o novo coronavírus teve impactos negativos no tratamento dessas pessoas. A recomendação, hoje, é diferente, inclusive do próprio Ministério da Saúde. Aos primeiros sintomas, a orientação é procurar uma unidade básica de saúde.

“A recomendação inicial era ‘uma vez com sintomas gripais, com diagnóstico da Covid-19, fique em casa e procure o hospital caso tenha queda de saturação ou piora na falta de ar’. Esse conceito caiu por terra. Hoje, a recomendação é cada vez mais, termos o acompanhamento de perto, o diagnóstico precoce”, diz.

O especialista indica que, quanto antes o quadro clínico for compreendido pelo profissional de saúde, mais fácil será se antecipar a uma eventual piora da doença.

Diagnóstico imediato

Entre tantas incertezas no trato com a enfermidade, algumas questões se tornaram previsíveis após as experiências dos que lidam com a Covid-19 na ponta, diariamente, e evidências científicas, diz o médico cardiologista. A principal delas é o ciclo da doença, explica.

“A Covid-19 tem um curso de evolução muito típico. Uma fase gripal, que dura de 3 a 5 dias. O paciente pode ter alguma melhora ou ficar estagnado na evolução após esse período. E a partir do 7º, 8º dia, há a fase, onde a doença pode acometer o pulmão. O pico dessa evolução vai acontecer entre o 10º e o 12º dia após o início dos sintomas.”

Na corrida contra o tempo, cada dia faz a diferença. Por isso, ele reforça a importância de agilidade dos laboratórios na disponibilização dos exames de diagnóstico para o novo coronavírus. “Você demorar nesse diagnóstico, pode impactar, porque dia a dia a doença evolui.”

Acompanhamento

Fabricio destaca que, mesmo nos casos leves da Covid-19, é necessário o acompanhamento médico de perto. Descartar a possibilidade de a doença evoluir para uma forma grave após os primeiros exames não apontarem maior anormalidade e liberar esses pacientes é um erro grave, justamente por conta do ciclo da doença.

“Eu sempre sugiro que tenha uma reavaliação lá pelo oitavo, nono dia, justamente para definir se o paciente vai ter uma potencial chance de evoluir para uma forma mais grave, se vai começar a esboçar pneumonia”, aconselha.

Na maior parte dos casos, é no início da segunda semana após o surgimento dos primeiros sintomas, que os pacientes começam a apresentar comprometimento pulmonar. É nesta hora, ele detalha, que os profissionais de saúde podem lançar mão de um aliado importante: a tomografia. “Realizar tomografia nessa fase é importante para definir o paciente que vai evoluir com acometimento pulmonar, com pneumonia pela Covid e para tentarmos otimizar o tratamento medicamentoso. Eventualmente, envolver a fisioterapia nesse cuidado e já traçar o planejamento de reavaliação, entendendo que ele está entrando na curva de piora da inflamação, em que o pico vai se dar lá no 10º, 11º, 12º dias. Essa noção de evolução e acompanhamento de perto é fundamental”, pontua.

Complicações

Durante o bate-papo, o doutor Fabricio também comentou algumas das complicações em decorrência da Covid-19. Entre elas, a trombose, cujo risco é aumentado por doenças infecciosas. Um estudo comandado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) indicou que a trombose atinge um a cada três pacientes da Covid-19 internados em UTI’s.

A complicação pode ser fatal.  “Isso agrava ou piora a capacidade do pulmão de fazer a oxigenação adequada. Se já temos o pulmão comprometido com doença grave e, de repente, agregado a isso, perdemos áreas efetivas do pulmão para realizar a oxigenação, porque elas estão obstruídas por coágulos, agrava a condição de maneira significativa”, explica o supervisor médico da UTI cardiológica do Hospital DF star – Rede D’or

O especialista e idealizador do projeto “CRITICOVID – Abordagens dos pacientes graves com COVID-19” comentou, também o conflito entre autonomia médica e capacitação para o tratamento dos pacientes com a doença, a importância do atendimento multiprofissional e as sequelas do novo coronavírus sobre as pessoas que se recuperaram.

Fonte: Brasil 61

 

Depois de 20 dias de fuga Lázaro Barbosa morre em troca de tiros com a polícia

Chegou nesta manhã, o fim da fuga do bandido Lázaro Barbosa, que agora está morto. Ele foi abatido por atiradores de elite da polícia de Goiás, quando travava troca de tiros com outros policiais na mata. O serial killer como chegou a ser qualificado era um elemento de elevada periculosidade.

Lázaro Barbosa era um bandido perigoso e calculista e já tinha inúmeros crimes, e recentemente quando empreendeu fuga matou 04 pessoas de uma família para praticar roubo, o que caracteriza latrocínio. Durante a sua saga de fuga, invadiu fazendas, estabelecimentos comerciais em busca de armas e munições e alimentos, mas a polícia afirma que ele recebeu importantes ajudas para conseguir escapar de ser preso.

Mesmo com a morte de Lázaro Barbosa, as autoridades continuarão com as investigações, diante de informações de que o bandido era utilizado por fazendeiros para expulsar moradores de terras e até mesmo dar sumiço em muita gente. A verdade é que vinha recebendo ajuda de inúmeros que serão investigados.

Os policiais que participaram da operação vibraram após colocar o bandido na ambulância com a constatação de que ele já estava morto. A população da área em que o bandido foi morto comemorou e muita gente que havia abandonado as suas casas, mostravam-se aliviadas com o retorno aos seus lares.

Jornal da Cidade Online

Roseana lidera pesquisa ao governo e Weverton Rocha, Carlos Brandão e Roberto Rocha aparecem empatados

Apesar de alguns políticos terem se manifestado contrários ao debate político neste momento sobre a sucessão governamental, diante da necessidade de concentração de esforços para enfrentamento a pandemia, as discussões avançam e claramente estamos vendo abertamente campanhas políticas. As vacinas contra a covid-19 encaminhadas pelo Governo Federal estão se constituindo em instrumentos políticos partidários e o Ministério Público Eleitoral se mantém indiferente.

Pesquisa do Instituto de Pesquisa Datailha indica que a maioria dos eleitores pesquisados sobre candidatos ao governo do Maranhão, o nome da ex-governadora Roseana Sarney aparece na liderança, seguido do senador Weverton Rocha, do vice-governador Carlos Brandão e do senador Roberto Rocha empatados tecnicamente.

No mesmo cenário estimulado, a pesquisa registra também os nomes do deputado federal Josimar de Maranhãozinho e do prefeito Lahesio Bomfim. O secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo aparece na pesquisa com menos de 2%, mas como estamos bem longe das campanhas e do pleito, todos os citados podem surpreender, assim como devem surgir outros postulantes ao Executivo Estadual. A pesquisa do Datailha foi realizada entre 10 e 12 de junho ouvindo 2.179 eleitores. Ela apresenta como margem de erros de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A ex-governadora Roseana Sarney ainda não se manifestou sobre possível candidatura, muito embora, venha sendo especulado o seu nome para concorrer Câmara dos Deputados. Ela esta semana deve assumir a presidência do MDB e recentemente afirmou que o seu partido terá candidatura majoritária e que as eleições serão tratadas a partir de 2022, deixando bem claro que o momento é de união de todos para enfrentamento a pandemia.

Muito embora o governador Flavio Dino, ainda não tenha se decidido sobre quem apoiar como seu sucessor, mas vem dando amplas demonstrações de que será o vice-governador Carlos Brandão. A pesquisa mostra um quadro desconfortante para o Palácio dos Leões, muito embora ainda seja muito cedo para avaliações, mas pelo menos, fica uma demonstração de tendências. A verdade é que composições da oposição com dissidentes do grupo de Flavio Dino poderá mudar totalmente o quadro político e agravar ainda mais com os sucessivos desgastes do governador e a troca de partido que tem lhe rendido inúmeras críticas.

Como a política é movida pelos mais diversos acordos e interesses, as negociações acabam mudando quadros e definindo vitórias. Para tanto existem articulações e elas têm dois víeis, o de dar e receber. Os que não honram compromissos, não devem ser levados a sério dentro do jogo, por não merecerem confiança.

Fonte: AFD