Moradores da Forquilha e do Parque Sabiá aguardam a construção de uma ponte de concreto

        Já se encontram na região que abrange a Forquilha e o Parque Sabiá máquinas da administração municipal executando ação para a limpeza do canal existente naquela região. Com a conclusão desse trabalho, as comunidades da área aguardam a construção de uma ponte de concreto projetada sobre o canal da Rua Onze, ligando os citados bairros, em atendimento a uma solicitação feita pelo vereador Francisco Chaguinhas (PSB).

O pleito foi dirigido ao prefeito Edivaldo Holanda Junior, no sentido de determinar ao secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos, Antonio Araújo Costa, que inclua a referida obra no cronograma de obras da SEMOSP, objetivando sua execução, que irá beneficiar os moradores daquela região e adjacências.

“As comunidades da Forquilha e do Parque Sabiá estão satisfeitas com a realização desse trabalho, e ficará atenta para ser feita a ligação entre esses bairros com uma ponte de concreto, pois hoje os transeuntes  utilizam uma ponte de madeira que está completamente deteriorada, representando um grande risco de acidente fatal”, fala o parlamentar socialista, acreditando na construção de uma nova ponte, um antigo anseio daquelas comunidades.

Continuando ele assinala que “nós estamos bastante gratos a essa iniciativa da prefeitura, que futuramente com um meio de tráfego mais seguro poderá beneficiar aproximadamente duas mil pessoas, entre pedestres, ciclistas e motociclistas que por ali transitam diariamente”.

REMANEJAMENTO DE LIXO – Por meio de um requerimento Francisco Chaguinhas solicita ao prefeito Edivaldo Holanda Junior que determine à Secretaria Municipal de Meio Ambiente a realização do remanejamento do lixo armazenado no terreno baldio ao lado do Viva Cidadão, localizado na Cidade Operária.

Justifica o vereador do PSB que “o armazenamento deste lixo fica em estado de putrefação exalando um odor insuportável, tirando das pessoas o direito de transitar naquele local com a prática de caminhadas, além de causar transtornos para o comércio, agência bancária e comprometendo a saúde pública”.

“O problema se agrava com o tráfego aéreo intenso e a quantidade de aves na localidade, podendo proporcionar risco de graves acidentes”, acrescenta Francisco Chaguinhas para finalizar: “ficamos na espera de que o poder público tome urgente providência para solucionar esse grave problema que compromete a mobilidade, a saúde da população e ferir grave direito dos cidadãos”.

SINDSPEM protocola na Procuradoria Geral de Justiça pedido de investigação de convênios e repasses da SEJAP para a APAC

       aldir

  O presidente e o vice do Sindicato dos Servidores Públicos do Sistema Penitenciário do Maranhão, Antonio Benigno Portela e Cézar Bombeiro, protocolaram na Procuradoria Geral  de Justiça, pedido para a investigação de repasses e convênios celebrados entre a então Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária e a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados – APAC. De acordo com o volume de recursos disponibilizados e os resultados apresentados, ficou claro que o serviço é altamente deficiente e não se justifica, dai a  necessidade de esclarecimentos sobre como foram utilizados os consideráveis volumes de dinheiro para uma entidade que tem como princípios a solidariedade e a missão de resssocializar pessoas condenadas pela justiça, preparando-as para a reintegração delas na sociedade, mas que na prática não fica bem claro.

        Em apenas um convênio com a APAC de São Luís, a SEJAP, conforme registro no Diário Oficial do Estado, repassou mais de R$ 1,4 milhão (um milhão e quatrocentos mil reais) na metade do ano de 2013 e no inicio de 2015, quando da nova administração da Secretaria de Administração Penitenciária, a APAC de São Luís, tinha apenas 08 presos dos quais 05 do regime fechado e três do semiaberto, dos quais apenas um trabalhava e que viviam em uma casa alugada no município de Paço do Lumiar. É desconhecido o número de presos encaminhados para a unidade e os que fugiram, que seriam muitos, inclusive quando a APAC estava instalada no bairro do Monte Castelo.

          No interior do Estado, os problemas não são diferentes. Para que se tenha uma dimensão de como as coisas eram feitas à revelia, disse Antonio Portela, relatando que na cidade de Pedreiras, a unidade prisional foi dividida, entregando-se a maior parte para a APAC e várias vantagens, inclusive dependências de cozinha. Como a Unidade Prisional e a APAC estão bem juntas e a interferência entre elas, impede que ambas funcionem a contento.

         Há uma grande expectativa que é bastante comentada dentro da APAC de Pedreiras, que a nova unidade prisional que está sendo construída e em fase de conclusão, com recursos federais e estaduais, seria entregue a APAC e o presidio ficaria nas instalações precárias atuais. Um acordo teria sido feito pelo então  ex-secretário Sebastião Uchôa.  Cézar Bombeiro, diz que não acredita que o atual titular da SEJAP seja capaz de atender uma promessa extrema por princípios de gestão e responsabilidade, observando que necessário e bem urgente precisam ser apuradas as negociatas e a corrupção feitas no governo passado e todas investigadas para punir os saqueadores dos cofres públicos do Sistema Penitenciário.

       Na denúncia protocolada sob o número 8505AD/2015 foi diretamente à Procuradora Geral de Justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha.

 

Deputado Fernando Furtado critica excesso de liminares no caso de Bom Jardim

      aldir

O deputado Fernando Furtado tem se constituído em um parlamentar bem atuante

   O deputado Fernando Furtado (PCdoB), ocupou a tribuna do parlamento durante a sessão plenária desta terça (25), para tecer comentários, sobre o caso da prefeita da cidade de Bom Jardim, Lidiane Rocha Leite (PRB), que está com  prisão preventiva decretada desde a última quinta-feira (20), quando a prefeita, acusada pela Polícia Federal de participar de um esquema de corrupção desbaratado por meio da Operação Éden, foi declarada foragida.

Durante o seu discurso, Fernando Furtado lembrou que há cerca dois meses subiu a tribuna para denunciar as irregularidades na administração de Lidiane Rocha. O parlamentar criticou ainda o grande número de liminares dadas pelo Tribunal de Justiça principalmente no caso da prefeita que antes de ficar foragida, foi afastada do cargo por três vezes e retornou em todas através de liminares.

“Em todas as três vezes o prazo foi quebrado com liminares, e aí a pessoa continuava a fazer o que vinha fazendo com os recursos  públicos do Município e diga-se de passagem, que não acontece isso somente em Bom Jardim”, disse Furtado.

De acordo com o parlamentar, a população de Bom Jardim, está há seis dias, sem ter um gestor porque só pode botar vice depois de dez dias.

Furtado lembrou ainda de outros casos de afastamentos recentes de prefeitos. “Já foi afastado e já retornou ao cargo o prefeito de Alto Alegre do Pindaré. Tivemos também o afastamento da prefeita de Açailândia, o prefeito de Marajá do Sena também e isso é só o que eu estou conseguindo lembrar agora”.

O deputado lamentou o descaso de muitos prefeitos com a população. “Poucos os prefeitos e prefeitas, estão conseguindo com as dificuldades que o país atravessa trabalhar, fazer obras, tapar buracos, fazer as escolas, aplicar os recursos públicos federais, estaduais e até mesmo municipais nas obras de estrutura básica, nas obras de hospitais, escolas, estradas vicinaise pontes para sua população. A maioria age como a prefeita de Bom Jardim, e é por isso que o nosso estado continua sendo um estado cheio de problemas”.

Concluindo o seu discurso, Fernando Furtado explicou que mesmo o governador Flávio Dino (PCdoB) tentando com os recursos que tem em mãos, fazer o melhor para amenizar o sofrimento dos maranhenses, fica difícil, porque os prefeitos corruptos continuam lesando os cofres públicos das cidades.

Fonte – Assessoria Parlamentar

 

Vereador Honorato Fernandes destaca a Fundação Antonio Dino e o Hospital Aldenora Belo e pede apoio para o tratamento do câncer

              Honorato

O vereador Honorato Fernandes foi à tribuna da Câmara Municipal, falar de duas instituições e revelou da essência do coração uma saúde intensa. Ele pediu a todos os seus colegas de parlamento, que ajudem a Fundação Antonio Dino e o Hospital Aldenora, duas instituições que se juntam em apenas uma para com recursos escassos, mas forte e determinada na solidária luta de combate ao câncer, que já salvaram muitas vidas e não medem esforços em fazer acompanhamentos em vários segmentos às pessoas que procuram a unidade de saúde, naturalmente as mais pobres e excluídas e que muitas vezes vêm dos mais longínquos rincões do nosso Estado.

              Honorato Fernandes lembrou a sua genitora, a professora Yeda Batista, que em apenas cinco meses foi vencida pela doença, e falou da sua amiga Karina Lindoso, que perdeu uma filha pequena para a leucemia, e salientou que existem inúmeros outros casos, que tocam profundamente a sensibilidade de todos nós, disse o vereador.

               Destacou que a Fundação Antonio Dino e o Hospital Aldenora possuem grande respeito, admiração e credibilidade junto aos segmentos sociais maranhenses, pelos serviços que presta a todos indistintamente e pela transparência.  Falou da campanha “Doar é um Gesto de Amor”, em que as pessoas podem fazer qualquer doação nos cofres colocados ao lado dos caixas da rede de supermercado Mateus e do McDia Feliz, que será no próximo sábado. Quem naquele dia comprar um sanduiche em qualquer estabelecimento do MC Donald, estará contribuindo com a Fundação Antonio Dino e o Hospital Aldenora Belo. Todo o dinheiro arrecadado, contando também com a venda de camisas e brindes é destinado a compra de um aparelho chamado PCR Quantitativo, que define com exatidão a indicação do grau de tratamento para crianças e adolescentes portadores de leucemia. Ao encerrar as suas palavras, Honorato Fernandes voltou a pedir o apoio de todos os vereadores para as importantes campanhas da Fundação Antonio Dino e Hospital Aldenora Belo.

Ex-prefeita de Presidente Dutra tem direitos políticos suspensos por três anos

aldir

A ex-prefeita Irene Soares sem direitos políticos e com vários processos

Irene Soares não apresentou prestação de contas à Câmara em 2009

Em Ação Civil Pública do Ministério Público do Maranhão, a Justiça decidiu suspender os direitos políticos da ex-prefeita de Presidente Dutra, Irene Oliveira Soares, durante três anos, por ato de improbidade administrativa. A sentença foi proferida no dia 12 de agosto.

De acordo com o MP, a gestora deixou de apresentar a prestação de contas da Prefeitura à Câmara de Vereadores referente ao exercício financeiro de 2009, quando estava à frente do executivo municipal.

Na decisão, a juíza Gláucia Helen Maia de Almeida condenou, ainda, a ex-prefeita ao pagamento de multa civil no valor de 20 vezes o valor de sua remuneração à época em que exercia o cargo, além de proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, também pelo prazo de três anos.

As penalidades estão previstas no artigo 12 da Lei n° 8.429/92, a chamada Lei de Improbidade Administrativa.

Em sua defesa, Irene Soares admitiu que não fez a prestação de contas diretamente à Câmara de Vereadores e somente ao Tribunal de Contas do Estado, acrescentando que teria sido assessorada por advogados nesse sentido.

Para a juíza, no entanto, “a ausência de prestação de contas fere o princípio da publicidade que deve nortear a atividade dos gestores públicos, inviabilizando o controle dos gastos do administrador público, revelando imperiosa sua condenação”.

Fonte – CCOM-MPMA

Duas mortes são registradas na Estrada de Ferro Carajás

           aldir

  Os atropelamentos aconteceram nos municípios de Alto Alegre do Pindaré e Miranda do Norte, ambos no estado do Maranhão. Em um dos casos, o pai foi atropelado há dois anos e, agora, o filho também perdeu a vida no mesmo trecho.

(Fonte: Vias de Fato)

Francisco Vieira trabalhava como lavrador e todos os dias cruzava a linha do trem para realizar suas atividades. Na madrugada do dia 25 de julho, quando voltava para casa, fatalmente foi atropelado pelo trem da mineradora Vale S/A, no povoado de Auzilândia, em Alto Alegre do Pindaré (MA).

E há quase dois anos, no mesmo trecho da Estrada de Ferro Carajás (EFC), também morreu Geraldo Vieira, pai de Francisco. Testemunhas relataram que, ao tentar atravessar a ferrovia, seu Geraldo se desequilibrou e caiu sobre os trilhos. Devido sua idade, ele não conseguiu se levantar a tempo e acabou sendo atropelado. Com a morte do pai, Francisco virou o mantenedor da família e cuidava do seu irmão, que é portador de necessidades especiais, da cunhada e do sobrinho. Agora, o lavrador deixou uma filha que está grávida e dará à luz nas próximas semanas.

 A empresa Vale não prestou nenhum tipo de apoio à família e reduziu sua responsabilidade à compra do caixão, pois a família alegava não ter condições financeiras para realizar o sepultamento da vítima. Embora exista um viaduto no povoado, os moradores reclamam da distância que têm que percorrer para fazer a travessia de forma segura. Durante a noite não há iluminação no local e a população acaba se expondo ao risco, para que suas atividades sejam realizadas no horário previsto.

 Segundo dados da Rede Justiça nos Trilhos, a cada três meses em média duas pessoas morrem atropeladas pelos trens operados pela Vale, no corredor de Carajás. Em 2007, foram contabilizadas 23 mortes; em 2008, o número caiu para nove vítimas fatais, mas foram registrados 2.860 acidentes ao longo da ferrovia.

A cidade com maior índice de atropelamentos é Alto Alegre do Pindaré (MA), pois o trem de carga fica parado no meio da cidade entre três a quatros horas por dia, impedindo a passagem de pedestres e de carros. Quando sai, não avisa, atropelando pessoas que estão tentando a travessia por debaixo dos vagões.

Outra vítima

Em Miranda do Norte, a 124 km de São Luís, um homem morreu ao ser atropelado por um trem na Estrada de Ferro Carajás, na madrugada do dia 9 de agosto. Segundo investigações preliminares, a vítima estava deitada sobre a ferrovia. Após a morte, manifestantes ocuparam o trecho onde aconteceu o acidente.

A mineradora Vale, que faz uso em concessão da ferrovia, esclareceu que prestou assistência à vítima, acionando imediatamente as equipes de socorro e autoridades policiais para que tomassem as devidas providências. A vítima foi conduzida ao Hospital Municipal de Arari, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Segundo a empresa, as operações do trem de carga da EFC ficaram paralisadas. O trecho da ferrovia no Km 108 foi ocupado por manifestantes que atearam fogo e danificaram parte da estrutura da linha de ferro.

 Fonte – CPT Nacional

CNBB e Rede Latino-Americana Iglesias y Minería lançam livro sobre mineração

aldir

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Rede Latino-Americana Iglesias y Minería lançaram, no dia 17, o livro “Igreja e mineração – em defesa da vida e dos territórios”.A publicação aborda, a partir de artigos e testemunhos, a realidade de comunidades, pastorais, dioceses e movimentos sociais que atuam na defesa da vida e do território frente os efeitos da mineração.

Dois eventos marcaram o lançamento do livro. Em Manaus (AM), durante reunião do Comitê Executivo da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), que compõe a rede Iglesias y Minería, o arcebispo de Huancayo, no Peru, e presidente do Departamento de Justiça e Solidariedade do Conselho Episcopal Latino Americano (Celam), dom Pedro Barreto Jimeno, apresentou a publicação (foto à esquerda). Em Brasília, o texto foi divulgado pelo bispo de Ipameri (GO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, dom Guilherme Werlang.

Mobilização

O livro Igreja e Mineração – em defesa da vida e dos territórios é fruto de uma trajetória de mobilizações, inclusive de encontros promovido pela Rede Iglesias y Minería com participação da CNBB. O último, realizado em Brasília, no mês de dezembro de 2014, reafirmou o acompanhamento dos impactos da atividade mineradora “de forma fiel ao Evangelho e articulada com ‘os povos de nossa América Latina que se sentem ameaçados e condenados à destruição de seus meios de vida e à negação de um futuro possível, em aberta contradição e tensão deste projeto de vida proclamado pela visão cristã deste mundo’”. O evento teve a participação de representantes de 13 países e do Conselho Latino-americano de Igrejas (Clai).

Outra atividade que envolve a mobilização aconteceu em julho deste ano, quando o Pontifício Conselho de Justiça e Paz do Vaticano recebeu as comunidades atingidas pela mineração. A partir da reflexão do tema “Unidos a Deus escutamos um grito”, representantes de 18 países de quatro continentes expressaram a preocupação a respeito da estratégia de aproximação das grandes corporações mineiras nos territórios.

Na ocasião, o papa Francisco afirmou que o setor da mineração é “chamado a fazer uma mudança radical de paradigma para melhorar a situação em muitos países”. O bispo de Roma acentuou que os governos, empresários, investidores, trabalhadores podem contribuir para esta transformação. “Todas essas pessoas são chamadas a adotar um comportamento inspirado no fato de que nós formamos uma única família humana, ‘que tudo está inter-relacionado, e que o genuíno cuidado de nossa própria vida e de nossa relação com a natureza é inseparável da fraternidade, da justiça e da fidelidade aos outros’” disse Francisco recordando a encíclica Laudato Si’ – sobre o cuidado da casa comum.

O debate acerca da temática, que culminou na publicação, é articulado por meio da rede Iglesias y Minería, com comunidades de base comprometidas na defesa de territórios; pastores e bispos empenhados nas causas de justiça, paz e integridade da criação na América Latina; e teólogos e biblistas que oferecem elementos para a reflexão e a mística da rede.

O livro

O texto, publicado pelas Edições CNBB, contém experiências a partir da realidade brasileira. Ele aponta experiências de resistência, articulação e busca de soluções para a sociedade, visando a justiça, a inclusão e a sustentabilidade.

Um dos organizadores da publicação, o padre Dário Bossi, missionário comboniano que atua em Açailândia (MA) e compõe grupos ligados às causas ambientais, como a Rede Iglesias y Minería, cita exemplos de histórias apresentadas ao leitor. “Narra a resistência das comunidades do Ceará frente à mineração de urânio; a organização das comunidades da Bahia, através da CPT, ameaçadas pela mineração e fosfato; a espiritualidade e a utopia da comunidade de Piquiá de Baixo, no Maranhão, buscando vida frente à poluição siderúrgica; a situação dos povos indígenas no confronto com os interesses das grandes mineradoras; as questões urbanas e a situação dos acampamentos no sul fluminense, frente à poluição da mineração”, enumera.

O livro ainda traz uma contextualização socioeconômica da mineração e reflexões bíblico-teológicas e pastorais.

Manaus

No contexto das atividades do Comitê Executivo da Repam, reunido em Manaus até o dia 22 deste mês, dom Pedro Barreto, afirma que a atividade mineradora deve ter “respeito irrestrito às comunidades indígenas e, sobretudo, à dignidade da pessoa humana e igualmente o cuidado do ambiente natural”.

A encíclica do papa Francisco é considerada pelo bispo “estremecedora”. O texto da Laudato Si’ e a articulação da Repam, podem, segundo dom Barreto, ajudar a “responder ao desafio de uma mineração irresponsável e de um extrativismo irracional”.

Sobre a realidade das comunidades, o bispo revela os testemunhos de comunidades que ocupam territórios há gerações e, de repente, se veem forçadas a migrarem a lugares que geram ruptura cultural. “Isso a Igreja não pode aceitar!”, enfatiza.

Dom Pedro Barreto também saudou a Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB pela iniciativa da publicação, considerada uma “prova muito significativa para chegar às populações afetadas pela mineração irresponsável”.

Ele considera a publicação um avanço eclesial para uma “resposta global a um problema global, em um sistema que privilegia o lucro em detrimento da dignidade da pessoa humana”. “Neste sentido a Igreja tem uma resposta muito precisa e teremos que unir esforço por meio da Repam”, concluiu.

Fonte: CNBB

Vale demite candidatos ao sindicato da categoria em Carajás

aldir

Uma série de demissões está ocorrendo na mineradora Vale em Parauapebas, no sudeste do Pará, onde a empresa tem concessão de exploração de uma das maiores minas de minérios de ferro do mundo, na Floresta Nacional de Carajás. A mineradora demitiu cinco trabalhadores, somente entre os dias 17 e 19 de agosto. Para além da justificativa de uma crise econômica propagada pela empresa, o que chama atenção é que os demitidos são da chapa de oposição do sindicato da categoria. Há um ano eles tentam na Justiça o direito de participar das eleições do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Ferro e Metais Básicos (Metabase), que envolve as cidades de Eldorado dos Carajás, Marabá, Parauapebas e Curionópolis.

Com mais essas demissões, já chega a dez o número de trabalhadores da Chapa 2 demitidos esse ano pela Vale. Há vinte anos uma mesma direção perpetua no comando do sindicato, o que tornou inoperante a democracia sindical, aponta a oposição.

Anizio Alves Teixeira, candidato a presidente pela Chapa 2, e Mauricio Matos, seu vice, protocolaram uma denúncia no Ministério Público do Trabalho (MPT) de Marabá (PA). “Estamos denunciando as práticas antissindicais da Vale e do próprio sindicato, que tenta inviabilizar, de maneira ilegal, as eleições no Metabase de Carajás”, reclamam.

Anizio foi demitido em 2014, assim que a empresa descobriu que ele estava montando uma chapa de oposição, mesmo lesionado após ter sofrido um acidente de trabalho dentro da mineradora. O presidente da Chapa 2 conseguiu, no início desse ano, através da Justiça, a reintegração ao trabalho. Porém, no mês passado voltou a ser demitido pela Vale.

Juiz pede investigação

Diante das circunstâncias da demissão de Anízio, o juiz federal do Trabalho de Parauapebas (PA), Valternan Pinheiro Prates Filho, que deu ganho de causa ao funcionário e determinou sua reintegração no dia 25 de março desse ano, pediu junto ao MPT uma investigação sobre as demissões da Vale contra trabalhadores que organizam chapas para concorrer às eleições em Carajás.

A empresa “teria a conduta de despedir trabalhadores que buscam concorrer às eleições sindicais”, diz trecho do processo de Anízio, sentenciado pelo juiz. Ainda, estaria claro, segundo o juiz, que o sindicato Metabase de Carajás “seria indiretamente controlado por uma entidade empregadora”.

Esse seria, para muitos trabalhadores da Vale, o principal entrave para a democracia sindical no Metabase de Carajás, tornando-se mais notório somente nesse momento com a persistência da Chapa 2 em concorrer as eleições.

“Quantos trabalhadores não foram demitidos em todos esses tempos em que a Vale domina o sindicato? Algo que não veio à tona porque muitos não procuraram a Justiça, não foram à imprensa, não buscaram seus direitos. Mas nós estamos desmascarando a Vale, tida para muitos como exemplo de empresa para se trabalhar”, alerta Mauricio.

De acordo com o juiz, na decisão: “tal circunstância poderia sugerir que o respectivo Sindicato (Metabase), seria no jargão trabalhista pelego”.

Anízio protesta diante das demissões ilegais: “A Chapa 2 foi inscrita no processo eleitoral em agosto de 2014. Por mais que corra um processo na Justiça contestando a legitimação da oposição, acionada pelo Metabase de Carajás, a decisão ainda não saiu, portanto estaria legal a composição da chapa, o que determina a estabilidade dos envolvidos na disputa do sindicato”.

Processo

No ato de inscrição dos candidatos de oposição para concorrer ao sindicato Metabase de Carajás, embora a documentação e os membros da chapa estivessem legais, segundo aponta a chapa, a comissão eleitoral, formada pelas próprias pessoas que comandam o sindicato há vinte anos, se negou a receber os documentos.

Dessa forma, a Chapa 2 entrou com um processo pedindo uma ação cautelar na primeira instância que garantiria sua participação no pleito. A direção do Metabase Carajás articulou um mandato de segurança na segunda instância, sem sucesso.

Porém, o presidente do Metabase Carajás, Raimundo Nonato Alves Amorim, conhecido como Macarrão, conseguiu segurar as eleições com um agravo regimental, que foi julgado favorável à chapa atual pela maioria dos desembargadores.

Na última audiência ocorrida em Parauapebas, em janeiro desse ano, o Metabase Carajás apresentou sua defesa com mais de mil páginas, que consiste em ilegalizar a existência de uma chapa de oposição no procedimento eleitoral aberto em agosto de 2014.

Como não foi possível a decisão do juiz pela exorbitância de páginas do processo, ambas as partes entraram num acordo, escolhendo o dia 23 de fevereiro passado para nova audiência, algo que não ocorreu.

Nas próximas semanas, enfim, deve ocorrer o julgamento, cujo resultado definirá se a Chapa 2 pode ou não concorrer às eleições, além da definição da data para o sufrágio.

“Esse é o medo da Vale, ela sabe que estamos legais e a Justiça vai nos dar o direito de disputar, enfim, as eleições em Carajás e sabe que os trabalhadores querem mudança”, aponta o candidato à vide-presidente da oposição Mauricio.

Segundo os candidatos da oposição, o maior temor da Vale seria uma derrota na Justiça, o que garantiria as eleições sindicais em Carajás. Pois, dessa forma, as demissões serviriam para que, caso o processo seja sentenciado em favor da Chapa 2, a empresa ganharia mais tempo para formular outras estratégias para burlar a democracia sindical em Carajás.

“Com a maioria da Chapa 2 demitida, mais uma vez a Vale conseguiria adiar as eleições em Carajás, já que teríamos que brigar para conseguir a reintegração e definitivamente concorrer ao pleito”, explica Anízio.

Nota da Vale

A Vale informa que respeita a liberdade sindical, em conformidade com as legislações locais aplicáveis, e esclarece que os eventuais processos de desligamentos na empresa, quando não são voluntários, são feitos de acordo com a performance de seus empregados ou desrespeito aos valores da empresa, observando sempre as necessidades dos negócios. A empresa nega qualquer vínculo entre eventuais desligamentos e a atuação sindical de seus empregados.

Brasil de Fato
Por Márcio Zonta,
Do Pará

CNBB e Rede Latino-Americana Iglesias y Minería lançam livro sobre mineração

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Rede Latino-Americana Iglesias y Minería lançaram, no dia 17, o livro “Igreja e mineração – em defesa da vida e dos territórios”.A publicação aborda, a partir de artigos e testemunhos, a realidade de comunidades, pastorais, dioceses e movimentos sociais que atuam na defesa da vida e do território frente os efeitos da mineração.

Dois eventos marcaram o lançamento do livro. Em Manaus (AM), durante reunião do Comitê Executivo da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), que compõe a rede Iglesias y Minería, o arcebispo de Huancayo, no Peru, e presidente do Departamento de Justiça e Solidariedade do Conselho Episcopal Latino Americano (Celam), dom Pedro Barreto Jimeno, apresentou a publicação (foto à esquerda). Em Brasília, o texto foi divulgado pelo bispo de Ipameri (GO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, dom Guilherme Werlang.

Mobilização

O livro Igreja e Mineração – em defesa da vida e dos territórios é fruto de uma trajetória de mobilizações, inclusive de encontros promovido pela Rede Iglesias y Minería com participação da CNBB. O último, realizado em Brasília, no mês de dezembro de 2014, reafirmou o acompanhamento dos impactos da atividade mineradora “de forma fiel ao Evangelho e articulada com ‘os povos de nossa América Latina que se sentem ameaçados e condenados à destruição de seus meios de vida e à negação de um futuro possível, em aberta contradição e tensão deste projeto de vida proclamado pela visão cristã deste mundo’”. O evento teve a participação de representantes de 13 países e do Conselho Latino-americano de Igrejas (Clai).

Outra atividade que envolve a mobilização aconteceu em julho deste ano, quando o Pontifício Conselho de Justiça e Paz do Vaticano recebeu as comunidades atingidas pela mineração. A partir da reflexão do tema “Unidos a Deus escutamos um grito”, representantes de 18 países de quatro continentes expressaram a preocupação a respeito da estratégia de aproximação das grandes corporações mineiras nos territórios.

Na ocasião, o papa Francisco afirmou que o setor da mineração é “chamado a fazer uma mudança radical de paradigma para melhorar a situação em muitos países”. O bispo de Roma acentuou que os governos, empresários, investidores, trabalhadores podem contribuir para esta transformação. “Todas essas pessoas são chamadas a adotar um comportamento inspirado no fato de que nós formamos uma única família humana, ‘que tudo está inter-relacionado, e que o genuíno cuidado de nossa própria vida e de nossa relação com a natureza é inseparável da fraternidade, da justiça e da fidelidade aos outros’” disse Francisco recordando a encíclica Laudato Si’ – sobre o cuidado da casa comum.

O debate acerca da temática, que culminou na publicação, é articulado por meio da rede Iglesias y Minería, com comunidades de base comprometidas na defesa de territórios; pastores e bispos empenhados nas causas de justiça, paz e integridade da criação na América Latina; e teólogos e biblistas que oferecem elementos para a reflexão e a mística da rede.

O livro

O texto, publicado pelas Edições CNBB, contém experiências a partir da realidade brasileira. Ele aponta experiências de resistência, articulação e busca de soluções para a sociedade, visando a justiça, a inclusão e a sustentabilidade.

Um dos organizadores da publicação, o padre Dário Bossi, missionário comboniano que atua em Açailândia (MA) e compõe grupos ligados às causas ambientais, como a Rede Iglesias y Minería, cita exemplos de histórias apresentadas ao leitor. “Narra a resistência das comunidades do Ceará frente à mineração de urânio; a organização das comunidades da Bahia, através da CPT, ameaçadas pela mineração e fosfato; a espiritualidade e a utopia da comunidade de Piquiá de Baixo, no Maranhão, buscando vida frente à poluição siderúrgica; a situação dos povos indígenas no confronto com os interesses das grandes mineradoras; as questões urbanas e a situação dos acampamentos no sul fluminense, frente à poluição da mineração”, enumera.

O livro ainda traz uma contextualização socioeconômica da mineração e reflexões bíblico-teológicas e pastorais.

Manaus

No contexto das atividades do Comitê Executivo da Repam, reunido em Manaus até o dia 22 deste mês, dom Pedro Barreto, afirma que a atividade mineradora deve ter “respeito irrestrito às comunidades indígenas e, sobretudo, à dignidade da pessoa humana e igualmente o cuidado do ambiente natural”.

A encíclica do papa Francisco é considerada pelo bispo “estremecedora”. O texto da Laudato Si’ e a articulação da Repam, podem, segundo dom Barreto, ajudar a “responder ao desafio de uma mineração irresponsável e de um extrativismo irracional”.

Sobre a realidade das comunidades, o bispo revela os testemunhos de comunidades que ocupam territórios há gerações e, de repente, se veem forçadas a migrarem a lugares que geram ruptura cultural. “Isso a Igreja não pode aceitar!”, enfatiza.

Dom Pedro Barreto também saudou a Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB pela iniciativa da publicação, considerada uma “prova muito significativa para chegar às populações afetadas pela mineração irresponsável”.

Ele considera a publicação um avanço eclesial para uma “resposta global a um problema global, em um sistema que privilegia o lucro em detrimento da dignidade da pessoa humana”. “Neste sentido a Igreja tem uma resposta muito precisa e teremos que unir esforço por meio da Repam”, concluiu.

Fonte: CNBB

Ricardo Diniz entrega placas e diplomas a administradores

                  Na segunda-feira (24), na Câmara Municipal de São Luís, o vereador Ricardo Diniz realizou uma sessão solene com entrega de placas e diplomas alusivos ao Jubileu de Ouro da Administração no ano de 2015.

Na ocasião foram prestadas homenagens com entrega de placas aos órgãos que representam os profissionais de administração, são eles: a Associação dos Estudantes e Graduados em Administração (AMEGA), o Conselho Regional de Administração do Maranhão (CRA/MA), o Sindicato dos Administradores do Maranhão (SINADMA) e o Conselho Federal de Administração (CFA).

Ricardo Diniz, que também é administrador e autor do Projeto de Lei nº 027/2015 que institui 2015 como o Ano do Administrador no Município de São Luís, elaborou esta data como forma de prestigiar os profissionais da área pela relevância no âmbito social. Tem como finalidade informar a sociedade, de modo geral, sobre a celebração do Jubileu de Ouro da Administração, quando se comemoram os 50 anos de regulamentação da profissão do Brasil.

Participaram da solenidade diversos representantes como o secretário Municipal de Governo, Lula Fylho, representando o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PTC); o professor Samuel Melo Junior, conselheira federal de Administração pelo Maranhão; Aline Mendonça, presidente do Conselho Regional de Administração do Maranhão; Pierre Januário, presidente do Sindicato dos Administradores do Maranhão; Thiago Araújo, presidente da Associação Maranhense dos estudantes, tecnólogos e graduados em Administração; entre os demais presentes estavam professores, conselheiros e profissionais.

“O vereador está de parabéns pela iniciativa em prestigiar nossa classe, que atua no mercado com muita luta em busca do devido reconhecimento”, destacou Pierre Januário.

Segundo a presidente do Conselho Regional de Administração do Maranhão, Aline Mendonça, é fundamental que tenhamos o vereador como representante no Poder Público para que juntos possamos lutar cada vez mais por melhorias. Outro fator importante levantado pela presidente é o fato da vasta quantidade de pessoas formadas em Administração, porém sem registro profissional, não podendo atuar como tal.

Nos últimos 50 anos, a profissão de administrador cresceu e, com certeza, sua regulamentação, percebendo isso gradativamente com a abertura de cursos superiores e a formação de profissionais capacitados, profissionais esses que necessitam constantemente de qualificação e incentivo como forma de valorização.

Para o vereador, a alusão a esta data traz ainda uma reflexão sobre o papel do administrador na sociedade, levantando diversos questionamentos sobre contribuição da profissão para o crescimento e desenvolvimento econômico do nosso país. “Todos os profissionais da Administração estão de parabéns, pois sem vocês não haveria gestão de qualidade, parabéns a essa classe que trabalha arduamente para manter a qualidade das empresas, instituições e repartições públicas em geral”, finalizou Ricardo Diniz.

  Armando Costa pede  implantação de academia ao ar livre no São Francisco

           O vereador Armando Costa (PSDC) protocolou requerimento na Câmara Municipal de São Luís, pedindo que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e o secretário da Semdel, Júlio França, realizem estudos técnicos para implantar uma academia ao ar livre na Praça Botafogo, localizada em frente à Avenida Ferreira Goulart, no São Francisco.

No requerimento, Armando Costa esclarece que a região é desprovida dessas unidades, e os moradores que não tem condições de pagar uma academia particular ficam impossibilitados de manter o hábito de praticar atividades físicas.

Para Costa, a Prefeitura deve ajudar as pessoas a manterem hábitos saudáveis. O vereador entende que as academias são muito importantes para a saúde da população, porque melhoram a condição física e a qualidade de vida dos frequentadores.

FORÇA CORPORAL – Os equipamentos das academias ao ar livre não têm peso e usam apenas a força do corpo para exercícios de musculação e alongamento. O sistema se adapta ao usuário utilizando o peso do próprio corpo, criando resistência e gerando benefício personalizado, independente de idade, peso e sexo.

Especialistas garantem que os equipamentos das academias ao ar livre podem ser usados por qualquer pessoa, mas são indicados para maiores de 12 anos e principalmente para as pessoas da terceira idade, que perdem naturalmente um pouco da força muscular com o passar dos anos.

Fonte – Diret / Comunicação / CMSL