Greve forte fecha todas as agências do Itaú na Grande São Luís

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Bancários aguardam uma proposta digna da Fenaban, em nova rodada de negociação que ocorrerá nesta quinta-feira em São Paulo.

            Enquanto aguardam uma proposta digna da Fenaban, na rodada de negociação que ocorrerá nesta quinta-feira (15/09), às 16h, em São Paulo, os bancários seguem reforçando o movimento paredista em todo o Maranhão. Hoje, 10º dia da greve nacional, a categoria paralisou as atividades de todas as agências do Itaú da região metropolitana de São Luís. Ao todo, foram 11 unidades fechadas: Rua da Paz, Rua Grande, Praça João Lisboa, São Francisco, Renascença, Calhau, Cohama, Cohab, São, Cristovão, João Paulo e Maiobão.

Durante as manifestações, os bancários denunciaram os abusos do Itaú, que apesar do lucro de R$ 10,6 bilhões obtido no semestre, cortou, em um ano, 2.995 postos de trabalho e fechou 161 unidades bancárias, investindo, porém, em agências digitais que dificultam o acesso à população mais carente. O resultado disso são agências físicas superlotadas e bancários sobrecarregados, problemas que levaram o Itaú ao segundo lugar no ranking de reclamações do Banco Central.

No Maranhão, a situação é ainda pior. Além de demitir desenfreadamente sem justa causa, o maior banco privado do país ameaça, agora, desligar empregados com estabilidade no emprego, o que é totalmente ilegal. Os clientes e usuários também são vítimas de outras maldades do Itaú, tendo que pagar juros e tarifas altíssimas, as quais, por si só, cobrem 163% dos gastos com a folha de pessoal da empresa. Portanto, nada justifica essa onda de demissões de pais e mães de família.

Todo esse descaso, porém, não se limita ao Itaú. Os demais bancos seguem o mesmo caminho. Por isso, a luta pela garantia do emprego é uma das prioridades desta Campanha Salarial. Além disso, os bancários maranhenses, em greve desde o dia 6 de setembro, reivindicam reajuste de 28,33, PLR de 25% do lucro líquido linear, isonomia, segurança, reposição das perdas salariais, bem como o fim do assédio moral, das metas abusivas e das demissões imotivadas.

Fonte – Ascom – SEEB – MA

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