As emissões de carbono em fevereiro, decorrentes das queimadas na Amazônia, são as maiores em mais de duas décadas. Até o dia 27, as queimadas emitiram 4,1 megatoneladas de carbono. Os dados são do observatório climático e atmosférico europeu Copernicus, que rastreia essas emissões desde 2003.
Cidades de Roraima têm ficado encobertas por fumaça, incluindo a capital, Boa Vista. Outra área impactada é a Terra Indígena Yanomami, que recebe ar poluído em consequência de incêndios originados nos municípios de Amajari e Mucajaí.
Desde janeiro, o país vem registrando um número incomumente alto de queimadas para esta época do ano. No mês passado, foram 4.555 focos, enquanto fevereiro teve outros 4.182 —aumento, respectivamente, de 83% e 105% na comparação com o mesmo período de 2023.
Apesar disso, artistas e ONGs permanecem em silêncio sepulcral. No governo anterior, quando as queimadas eram um terço inferiores, criticavam diariamente a política ambiental. Aliás, nessa linha hipócrita e politiqueira, fizeram até música de protesto.
O governo Lula como sempre, se omite os tais defensores do meio ambiente, os artistas oportunistas e o pessoal que se intitula ambientalista e defensor da Amazônia, fazem silêncio obsequioso. Será, que com tanta queimada, a ministra Marina Silva, apresentará qual desculpa para mendigar mais contribuições estrangeiras para defesa da Amazônia.
Jornal da Cidade Online