Sindspem teme pela vida de agentes e inspetores penitenciárioscom as condições precárias de trabalho da Sejap

sejapO pessoal da Policia Militar é constantemente ameaçado por bandidos. Eles afirmam que têm retaguarda para a execução das suas ordens

 A direção do Sindicato dos Servidores Públicos do Sistema Penitenciário do Maranhão protocolou hoje na Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária, ao titular da pasta, solicitação de reunião com a direção da entidade de classe, para uma avaliação sobre os serviços de escolta. O sério problema ocorrido dentro do Fórum de São Luís, do qual resultou um tiroteio com ferimentos em um policial civil e um detento.  O presidente do Sindspem, Antonio Benigno Portela,tem conversado com os agentes e inspetores penitenciários  e tem conhecimento dos riscos de vida a que estão expostos todos os dias. Atualmente são 22 encarregados da escolta para as comarcas de São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar, sendo que como três estão de férias, na ativa estão apenas 19, que também são encarregados de fazer escoltas para o interior do Estado.

             Os problemas graves e que podem ocorrer a qualquer momento, reside no resgate de presos por qualquer quadrilha da capital e do interior. Os bandidos são transportados na paridade de um preso para cada agente e sem suportes de armas pesadas e nem apoio de atiradores. O fato é de pleno conhecimento do Secretário de Justiça e Administração Penitenciária e ele não tem demonstradoqualquer iniciativa de evitar que problemas venham a ocorrer, como foi o caso do Fórum de São Luís. Outra questão bem séria, que vem ocasionando problemas pequenos, mas pode eclodir com dimensões graves estão no considerável número de pessoas que estão soltos dentro de unidades prisionais. Conversei ontem com um soldado da Policia Militar que presta serviços no Complexo de Pedrinhas, e ele me revelou que insultos e ameaças feitas por presos, principalmente doCadeião do Diabo, Penitenciária de Pedrinhas e Casa de detenção são diárias. Eles não escondem que têm retaguarda em vários pontos da cidade para executar ordens partindo de dentro das unidades. Tem muitos gestores da Sejap, que não vão às unidades prisionais e outros não se aventuram a conversar com os que estão dentro das celas. Há uma expectativa muito grande sobre o posicionamento do Ministério Público, quanto as agressões sofridas dentro do presidio pelo promotor de justiça Pedro Lino da Silva Curvelo, que está ameaçado de morte.

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