Governo do Estado tenta repetir manobra para suspender a greve dos policiais civis, mas a categoria mantém o movimento

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A exemplo da exigência passada de suspensão da greve para negociar com os policiais civis, o Governo do Estado, através dos seus prepostos tentou a mesma manobra, que a assembleia entendeu como falta de respeito e  demonstração clara de que não há interesse em apresentaruma proposta pelo menos próxima da decência a categoria.

    Desde quando suspenderam a primeira greve, atendendo solicitações dos secretários Márcio Jerry Barroso e Jeferson Portela, para que os dois prepostos sentassem com os dirigentes do Sindicato dos Agentes Policiais Civis em busca de uma negociação, nada propserou, nem mesmo a promessa de que seria apresentada uma proposta concreta até o dia 04 de setembro. Os policiais estenderam  o período até o dia 17 de setembro, vespera da assembléia geral extordinária, quando houve um encontro entre os dois secretários e representantes dos policiais civis, mas a tão esperada proposta não foi apresentada, o que resultou na decretação de continuação da greve iniciada no começo do mês de agosto.

     Hoje (23), os policiais civis decidiram fazer o movimento grevista em frente a séde da Secretaria de Segurança Pública. Voltei a conversar com Heleudo Moreira, presidente do Sinpol, quando ele me disse que os prepostos do Governo do Estado, querem a suspensão da greve para retomarem as negociações, a exemplo das exigências anteriores, em que simplesmente não apresentaram quaquer proposta. Ao tomar conhecimento da nova tentativa  de paralisação do movimento, a assembléia considerou desrespeitosa  e uma articulação com vistas a desacreditar a categoria perante a opinião pública.

     Se realmente o Governo do Estado tiver um mínimo propósito de entendimento com os policiais civis, diante da falta de interesse dos prepostos em avançar nas negociações,o governador Flavio Dino, bem que poderia chamar para si, a responsabilidade de um diálogo franco e aberto com os dirigentes do Sinpol, afirmaram os policiais civis presentes à assembléia de ontem, quando fico decidida a continuação do movimento paredista.

      Heleudo Moreira voltou a afirmar que as reivindicações dos grevistas visam a aplicação para o exercíio de 2016, não havendo qualquer postulação para o presente exercício. Outra questão que precisa ficar bem clara para que sejam evitadas especulações maldosas, reside em que não somos de maneira alguma contra o aumento de salários dados aos delegados, muito pelo contrário, entendemos que todos merecem, assim como merecemos auferir vantagens idênticas aos percentuais concedidos a eles pelo governador, afirmou o presidente do Sinpol.

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