O prefeito Edivaldo Holanda Júnior ao não permitir a presença do Secretário Municipal de Trânsito e Transporte e da Procuradoria do Município, em uma audiência pública para um amplo debate sobre os sérios problemas do Sistema de Transporte Coletivo de São Luís, na Câmara Municipal de São Luís solicitada pelo vereador Cézar Bombeiro. O dirigente do Executivo Municipal deu ampla demonstração de que as deficiências com as excessivas precariedades são decorrentes de uma administração inexpressiva. A avaliação foi feita por várias representações da sociedade civil organizada, dentre as quais as de deficientes físicos e visuais, associação de usuários de transporte coletivo e lideranças comunitárias que denunciam diariamente através da mídia, o descaso das autoridades e o exacerbado protecionismo do poder público municipal aos empresários do transporte coletivo.
A mobilidade dos transportes coletivos de São Luís é cada vez mais deficiente e se torna bem acentuada, quando a cidade é plenamente abandonada, disseram várias lideranças. Os congestionamentos diários, decorrentes da falta de vias para o fluxo dos coletivos, as buraqueiras infernais e a inexpressiva fiscalização, respondem pelos sérios problemas.
O debate proposto pelo vereador Cézar Bombeiro na audiência pública foi bem avaliado pelos presentes, os quais chegaram a ironizar que a ausência do Poder Público Municipal e dos Empresários foram decorrentes, de que não têm condições de diálogo, pela própria incompetência que transformaram o Serviço de Transporte Coletivo de São Luís, em um acentuado caos. A representação de deficientes que luta pela regularização de elevadores nos coletivos, disse que São Luís precisa de uma revisão imediata da licitação dos transportes coletivos, haja vista, que a atual está viciada e totalmente comprometida com os interesses de empresários, Prefeitura de São Luís e SMTT. O cheiro de corrupção exala em todos os sentidos, acrescentaram. As sérias e graves denuncias feitas pelo sindicalista Isaias Castelo Branco, presidente do Sindicato dos Rodoviários, revelaram que não há a mínima chance do sindicato fazer acordo com gestores públicos e empresários, em razão de que não honram com as suas responsabilidades e desafiam as autoridades, quando não honram o Acordo Coletivo de Trabalho, afirmou o líder sindical.