O vereador Estevão Aragão encaminhou requerimento a mesa diretora da Câmara Municipal, solicitando que ela convide os secretários de saúde do estado e do município para informarem aos vereadores, sobre as dificuldades para o andamento das obras de construção da Maternidade da Cidade Operária. A obra passa por convênio entre os governos estadual e municipal e participação do Ministério da Saúde, infelizmente ela teve começo e depois foi totalmente esquecida, lembrando que o projeto vem desde o primeiro mandato do prefeito Edivaldo Holanda Júnior.
Estevão Aragão lamentou profundamente que as chapas de zinco que protegiam a construção foram levadas por vândalos, as ferragens dos pilares estão sendo corroídas pela ferrugem e o local vem se constituindo como atração para lixeiro e reunião de viciados em drogas. A placa que identificava a obra também foi levada. O vereador diz que a indignação da população do bairro é muito grande e o sentimento é que infelizmente a saúde não é prioridade, disseram vários moradores na visita que o vereador fez ao local.
A minha iniciativa, de que se convide os secretários Carlos Lula e Lula Fylho para que o parlamento municipal é decorrente de não se ter ideia do convênio e dos valores alocados para as obras e a previsão de conclusão. A Maternidade da Cidade Operária é de fundamental importância para todas as comunidades que circundam a Cidade Operária e da zona rural, mas infelizmente não se sabe o que impede os gestores públicos de atender as necessidades da população e a destinação dos recursos públicos, o que muito grave e que não é visto pelo Ministério Público, disse o vereador Estevão Aragão.
A discriminação imposta pelos governos estadual e municipal a população da Cidade Operária e as dezenas de comunidades da área é tão grande, que nas proximidades da obra iniciada da maternidade, seria construída uma creche, que não tem mais, nem o indicativo, e que inclusive destruiu o sonho de centenas de mães, que esperavam por ela para ir à luta em busca da inserção no mercado do trabalho, o que é profundamente doloroso, afirmou o Estevão Aragão.








