Prefeitura de São Luís enfrenta sufoco com movimentos de reivindicações de servidores municipais por salários e direitos

               aldir

O problema é sério com tendências de agravamento. De uma coisa se tem certeza, de que caso não haja um enfrentamento à realidade com negociações abertas e para serem honradas com os inúmeros segmentos da administração público, o caos será inevitável. Desde a semana passada a Prefeitura de São Luís vem enfrentando denúncias graves, começando com a Guarda Municipal, que está em completo abandono, sem perspectiva de um quartel, fardas compradas pelos servidores e não dispõe de pelo menos uma viatura para qualquer operação. Os técnicos de enfermagem foram à Câmara Municipal denunciar que estão sendo explorados, com salários abaixo do mínimo, sem direito a insalubridade e vale transporte e não têm nem contracheque. Os agentes de saúde reivindicam direitos trabalhistas e equipamentos técnicos para o exercício profissional.

                 Os problemas da educação que são antigos e bem agravados na primeira administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, enfrenta o seu pior estágio no segundo mandato. Das 54 escolas que fizeram parte de um Termo de Ajuste de Conduta com o Ministério Público para serem reformadas em seis meses, apenas 14 atenderam a recomendação, com algumas precariedades, o que ensejou ações judiciais do Ministério Público contra a Prefeitura de São Luís. Condições para crianças e adolescentes estudarem e professores exercem repasses de conhecimentos, são bem precárias, além dos direitos trabalhistas quanto aos salários esquentam a problemática.

                 A indignação de milhares de pais de alunos é que eles conhecem a realidade dos estabelecimentos municipais e olham o descaso de como o poder público trata as escolas, interferindo gravemente no aprendizado das crianças. Eles manifestam preocupação é pelo temor de que seus filhos acabem analfabetos pela desmotivação proporcionada pela administração pública. Deixam bem claro que muitos professores levam ventiladores de casa, chegam a comprar materiais didáticos com os pais e a prefeitura continua indiferente aos direitos constitucionais.

               O Sindeducação, entidade da categoria dos professores vem denunciando que os recursos do FUNDEF, não estão sendo aplicados em sua totalidade nas escolas, o que deu origem ao sucateamento que estamos vendo, dizem os professores. Ao ocuparem a sede da Secretaria Municipal de Educação, os professores destacam que foi uma atitude extrema para ser aberto um diálogo, suspenso desde de maio, para tratar das questões salariais, afirmam as lideranças.

              Os professores pleiteiam reajuste imediato de 7,46%, que já foi concedido pelas prefeituras da região metropolitana, com a exceção de São Luís, e que ele faz parte do piso nacional. Quanto as perdas salariais de 16,7% e mais uma gratificação de 400 reais para docência, podem ser negociados e serem honrados posteriormente.

              A verdade é que a Prefeitura de São Luís enfrenta uma grave crise pode tomar proporções mais sérias, diante da omissão do prefeito e a inoperância dos seus assessores.

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