Políticos que comemoraram contusão de Neymar querem punição aos brasileiros que vaiaram Gilberto Gil no Qatar

Dia 24 de novembro, primeiro jogo do Brasil na copa do Mundo do Qatar. Jogo duro, difícil, mas a seleção canarinho venceu por dois a zero. Dois gols de Richarlison, sendo o segundo um belíssimo gol de voleio.

Dois jogadores brasileiros gravemente contundidos. NEYMAR e Danilo. Ambos fora dos dois próximos jogos, no mínimo. A contusão de Danilo passou desapercebida de algumas personalidades brasileiras, mas a de Neymar, não. Políticos e personalidades apoiadores do Lula comemoraram a lesão e a substituição de Neymar.

O cúmulo do absurdo foi a comissão de transição de governo, capitaneada por Geraldo Alckmin, reunida para assistir ao jogo do Brasil, comemorar acintosamente a lesão de Neymar. Presentes, além de Alckmin, Glesi Hoffmann, Eliziane Gama, Randolfe Rodrigues e Lindenberg Farias, dentre outros.

Esse ódio promovido pelos apoiadores de Lula é visto por eles como “do bem”, sendo tolerado inclusive por nossas autoridades do STF e do TSE.

Qual o “crime” de Neymar para despertar a ira dos apoiadores do Lula? Ter declarado voto em Bolsonaro.

Nos bastidores do mesmo jogo entre Brasil e Sérvia, na torcida, o cantor Gilberto Gil foi agredido verbalmente por torcedores. O mundo veio abaixo. Artistas, políticos, jornalistas e outras personalidades iniciaram o ‘mimimi’ da indignação seletiva.

Gil apoiador do Lula, não pode ser criticado (?).

Por óbvio não se defende nenhum tipo de agressão. Nem a Gilberto Gil, nem a Regina Duarte e Cássia Kiss, por exemplo. Mas estas duas mulheres não merecem a indignação e proteção dos brasileiros (segundo a esquerda) pois apoiam Bolsonaro.

O cúmulo dessa indignação seletiva foi a manifestação de Flavio Dino, cotado para o Ministério da Justiça, propondo alteração do código penal brasileiro por um suposto crime praticado no Qatar. O povo brasileiro está cansado das agressões da esquerda, sem falar nas práticas pouco republicanas quando estão à frente de um governo.

Essa indignação seletiva é a prova incontestável da hipocrisia de quem afirma que “o amor venceu o ódio”.

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

 

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