Crise no comércio da rua Grande e de todo o Centro Histórico toma proporção séria

Há algum tempo, entidades dos sistemas comerciais patronal e de classe vêm chamando a atenção das autoridades sobre a séria crise que atinge o setor. A rua Grande, o maior centro comercial da nossa capital já mostra claramente, através do considerável número de pontos comerciais fechados, que se não houver um conjunto de esforços entre a iniciativa privada em que estão os próprios comerciantes, as entidades de classe e o poder público estadual e municipal, o problema tende a se acentuar seriamente. As ruas da Paz e Santana, que ladeiam a rua Grande e as transversais retratam enormes preocupações.

      Vanderlan Rolim há 41 anos dedicados ao comércio de São Luís               

Com vistas a ter uma ideia mais acentuada do problema, procurei o empresário Vanderlan Rolim, detentor de uma história digna de muito trabalho, dedicação e a sensibilidade de empreendedor que acredita na existência de potenciais com vistas a mudar a realidade atual com uma experiência de 41 anos de trabalho intenso e de muita luta.

Vanderlan Rolim é uma pessoa, que se espelhou na luta e no trabalho da sua família, entendendo desde cedo, que era o caminho a seguir, como ajuda à família, muito cedo aos 12 anos já demonstrava a rara habilidade de negociar e procurou se aprimorar com os conhecimentos do seu pai em viagens fazendo compras e vendas no Ceará e depois entre o Ceará e o Maranhão.

Aos 17 anos, já com considerável maturidade e conhecimento de negócios, o seu pai decidiu mudar para o Maranhão, se instalado com a família em Chapadinha, lhe deu a missão de comandar uma loja de calçados e materiais esportivos na avenida Magalhães de Almeida, em frente ao prédio do antigo Ipem. Além do tirocínio comercial, Vanderlan Rolim com a sua visão mais ampla procurou estudar o mercado do comércio de São Luís e foi conquistando espaços e ao mesmo tempo se adequando e se inserindo na evolução dos negócios e as necessárias adversidades decorrentes das crises que antes eram poucas e hoje mais acentuadas. Quem não se situar hoje com as crises, sem perceber pode perder seus negócios como um passe de mágica, destaca Vanderlan Rolim.

     A crise na rua Grande e no comércio do Centro Histórico

O empresário Vanderlan Rolim registra que, a retirada de inúmeras instituições públicas do Centro Histórico, contribuiu decisivamente para a diminuição do fluxo de pessoas e naturalmente consumidores. Para exemplificar, as secretarias de Educação e Administração, as Defensorias Públicas, estão entre algumas, em contrapartida foram poucos os espaços utilizados pelo poder público com serviços de mobilização de pessoas. A nossa observação não invalida a crise econômica e financeira e a contundente tributação, que tem retirado muita gente dos negócios.

Vejo com bastante otimismo as iniciativas dos governos municipal e estadual com uma política de habitação em prédios históricos e as universidades tanto estadual como a federal instalando faculdades, que infelizmente vem sendo bastante tímida e chega a causar dúvidas pelo abandono de obras.

Há uma necessidade urgente de uma ampla união das nossas entidades empresariais, de classe e do poder público em busca de alternativas que possam melhorar o comércio do Centro Histórico com vistas a geração de empregos e naturalmente a melhoria de vidas das pessoas, afirma Vanderlan Rolim

Fonte: AFD

 

 

 

 

 

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