A mentira esfarrapada, o deboche de Flavio Dino, o silêncio de Alexandre de Moraes e o desrespeito ao povo

Sobre a palhaçada das imagens apagadas…Claro que nem uma pessoa com doutorado e mestrado na arte de ser otário acredita nessa mentira esfarrapada (e cheia de escárnio e deboche) de que o desgoverno federal apagou as imagens do 8 de janeiro para liberar espaço para novas gravações.

Mas, para rir um pouco, vamos fingir que acreditamos. Então, também deveríamos acreditar:

– Que o Ministério da Justiça e Segurança Pública não tem um sistema de vigilância que custa milhões aos cofres públicos, mas meia dúzia de câmeras compradas no Mercado Livre e gerenciadas por um PC de mil reais com sistema Linux;

– Que o Ministério da Justiça e Segurança Pública não tem uma equipe caríssima de ótimos técnicos e operadores, os quais estavam mais do que cientes e conscientes da importância das imagens;

– Que o Ministério da Justiça e Segurança Pública deixou seu sistema de segurança e vigilância ser operado por quatro adolescentes com espinhas na cara, os quais foram contratados pelo programa “Hacker do Bem”, o equivalente brasileiro do programa que treinou Jason Born;

– Que o Ministério da Justiça e Segurança Pública foi surpreendido com a inexperiência dos quatros garotos, que sequer pensaram em fazer uma cópia das imagens;

– Que o Ministério da Justiça e Segurança Pública nunca soube ou foi informado da existência de uma coisa chamada “backup”;

– Que o Ministério da Justiça e Segurança Pública nunca soube ou foi informado da existência de uma coisa chamada “nuvem”;

– Que o Ministério da Justiça e Segurança Pública se revela o órgão mais inútil do desgoverno, já que foi incapaz de impedir o vandalismo de 8 de janeiro, e depois incapaz de preservar as imagens gravadas em suas dependências;

– Que o Ministério da Justiça e Segurança Pública, se mesmo com a destruição das provas, continuar numa situação difícil, vai culpar os quatro adolescentes.

Marco Frenette. Jornalista e escritor.

 

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