Presidenta do STF nega pedido e José Rainha vai depor na CPI do MST. O ministro Fux lhe garante o silêncio

O sindicalista e fundador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, José Rainha Júnior não conseguiu ‘escapar’ de um depoimento à CPI do MST, comissão que investiga as ações e ‘possíveis crimes’ cometidos pela organização que diz lutar pela reforma agrária, fundada em 1985.Afastado do movimento desde 2007, após divergências políticas, ele é líder da Frente Nacional de Lutas (FNL), organização que também ajudou a criar, porém, considerado uma peça chave para esclarecer as décadas de invasões e destruição em propriedades privadas.

Por meio de seus advogados, Rainha tentou evitar a ‘convocação na condição de testemunha’ feita pelo colegiado. Mas o pedido que acabou indeferido pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber.

A sessão está marcada para a próxima quinta-feira (3). Figura controversa, José Rainha foi acusado de ter cometido vários crimes ao longo de sua vida à frente dos movimentos, com destaque para formação de quadrilha, estelionato e extorsão. Em 2015, foi condenado a 31 anos e 5 meses de prisão, mas está cumprindo pena em liberdade.

Quando caminhava para José Rainha depor e naturalmente não se negar a ficar calada, seus advogados conseguiram uma liminar expedida pelo ministro do STF, Luís Fux, para que ele possa ficar calado ou responder apenas o que lhes não comprometa e muito menos o MST. O depoimento do ex-líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra está marcado para esta quinta-feira (03).

Jornal do Agro Online

 

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