SINTSEP e o Fórum pedirão mais vez reunião com o Governo do Estado para tratar de Recomposição Salarial

O SINTSEP como coordenador do Fórum das Carreiras do Poder Executivo tem articulada uma nova reunião do colegiado que gira em torno de 15 sindicatos de trabalhadores do serviço público do Maranhão para em conjunto solicitarem pela terceira vez ao governador Carlos Brandão, reunião para tratar de reposição salarial dos servidores públicos estaduais com mais de oito anos com salários defasados, o que tem gerado indignação das categorias profissionais. O que causa mais revolta aos servidores públicos é que o Governo do Estado é seletivo no benefício de alguns segmentos de servidores que são constantemente contemplados, muito embora a receita estadual em plena ascensão, registra Cleinaldo Bil, presidente do Sintsep e coordenador do Fórum das Carreiras.

Entre os dados verificados está o crescimento da Receita Corrente Líquida (RCL) em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado e o gasto com a folha de pagamento de pessoal abaixo do limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Um relatório elaborado pelo Dieese e encomendado pelo SINTSEP aponta que a situação financeira do Estado do Maranhão está confortável para que o governador Carlos Brandão (PSB) faça a recomposição salarial dos servidores públicos, que estão há, aproximadamente, oito anos com os salários defasados.

Entre os dados verificados está o crescimento da Receita Corrente Líquida (RCL) em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado e o gasto com a folha de pagamento de pessoal abaixo do limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

O Fórum de Defesa das Carreiras do Poder Executivo já encaminhou dois ofícios solicitando com urgência o agendamento de uma reunião com o governador Carlos Brandão, para tratar sobre a política salarial dos servidores públicos do Estado. Mas, até o momento, nenhum retorno foi dado.

“Vamos encaminhar um terceiro ofício e não sabemos por que o governador ainda não agendou uma reunião com o Fórum. O percentual de 9% concedido pelo ex-governador Flávio Dino, dividido em duas vezes, não influenciou no salário do servidor, uma vez que as perdas chegam há quase 60%”, afirmou Cleinaldo Bil Lopes, presidente do SINTSEP e coordenador do Fórum de Defesa das Carreiras.

Cleinaldo ressaltou ainda que o arrocho salarial é muito grande e os servidores estão inconformados com a situação. “Daí a urgência da reunião com o governador Brandão para tentarmos negociar a recomposição salarial dos servidores. Foi uma decepção muito grande para nós o ex-governador Flávio Dino não ter dado continuidade ao PGCE. Precisamos que o governo atual faça a implantação da segunda etapa do plano”, assinalou.

Fonte: SINTSEP e Fórum das Carreiras do Poder Executivo

 

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