Juiz que mandou prender empregados da TAM deve ser investigado pela Corregedoria do Tribunal de Justiça

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O poderoso juiz Marcelo Testa Baldochi

O juiz de direito Marcelo Testa Baldochi ao tomar atitude intempestiva de mandar prender empregados da companhia área TAM, por não terem feito o check-in da sua passagem  no aeroporto de Imperatriz, criou um sério problema, que  tomou dimensão nacional pela exacerbado exibicionismo de autoridade. O magistrado chegou ao aeroporto, quando a aeronave já estava em procedimentos para o inicio de decolagem. Foi informado pelos empregados da TAM, mas o magistrado não aceitou as informações e entendeu que o poder tudo pode. Ligou para a policia e mandou prender primeiramente três empregados, como outros dois se solidarizaram com os colegas também foram conduzidas pela policia à uma delegacia da Policia Civil de Imperatriz.

         Como o magistrado não compareceu ao distrito para ratificar o seu excessivo autoritarismo, o delegado de plantão ouviu os empregados da TAM e depois os liberou. O juiz Marcelo Testa Baldochi já foi acusado da prática de trabalho escravo na sua fazenda Pôr do Sol, em Açailândia e chegou a responder processo administrativo no Tribunal de Justiça, mas o colegiado de desembargadores conhecido como Tribunal Pleno decidiu pelo arquivamento. No entanto há um procedimento instaurado no Conselho Nacional de Justiça, diante da gravidade do magistrado ser acusado de haver praticado trabalho escravo.

        A Associação dos Magistrados do Maranhão defende que o fato deve ser apurado pela Corregedoria Geral de Justiça. A verdade é que o magistrado chegou atrasado ao aeroporto e queria a todo custo que os procedimentos normais da empresa aérea fossem alterados para garantir os seus interesses,  não observados  na questão do horário determinado pela TAM. Diante de se sentir contrariado, entendeu de praticar o autoritarismo, que é altamente conflitante com os princípios emanados da justiça.

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