São Luís precisa de uma chuva para testar as apressadas obras da Via Expressa

prefeitura

Aprendi ao longo da vida, que a pressa é inimiga perfeição e quando ela se torna persistente é capaz de proporcionar problemas graves. A governadora Roseana Sarney decidiu concluir a todo custo, as obras da Via Expressa, que estiveram paralisadas para favorecer empreiteiros com a aplicação dos sucessivos termos aditivos. Se dentro dos próximos dias  vier a chover em nossa capital e um pouco mais acentuado na área da Via Expressa, entre o Cohafuma e o Ipase, a pista nas proximidades de uma ponte poderá ser totalmente coberta de barro e cascalhos de uma área lateral com aproximadamente três metros de altura e sinais bem evidentes de erosão. Nas proximidades de acesso ao Ipase, a pista foi bastante elevada em total contraste  com as casas ao lado. No caso de uma chuva mais forte, a água da pista será direcionada para as residências abaixo, além dos riscos da própria pista ser atingida, haja vista que não há um muro de proteção. Necessário se torna que a Defesa Civil e o CREA-MA fiscalizem as obras para que logo nas primeiras chuvas o trecho da Via Expressa não venha a ser interditado, em razão da vaidade para a conclusão das obras.  A verdade é que a governadora Roseana Sarney que inaugurar a Via Expressa de qualquer maneira e para tanto está fazendo pressão nas empreiteiras e se dispondo a pagar o que for necessário.

O interessante é que o trecho que estão correndo para concluir até o final do mês, de acordo com a vontade da governadora Roseana Sarney deveria ser concluído em dezembro de 2012, no mesmo ano de comemoração do quarto centenário de fundação da cidade de São Luís. Foi adiada para setembro de 2013 e posteriormente para 2014, na data do aniversário da nossa capital, mas nem um prazo foi obedecido, muito embora normalmente tenham sido aplicados os termos aditivos de reajustes dos valores da obra. De uma coisa tenho certeza, de que se faz necessário uma  urgente, para que sejam evitados problemas futuros.

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