Sistemas de Segurança Pública e Penitenciário foram destruídos pela corrupção institucionalizada do governo Roseana Sarney

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A tentativa de aplicação de um golpe de misericórdia aos cofres do Estado acabou frustrada pelo recuo da própria governadora Roseana Sarney, antecipando-se a uma decisão judicial, mas mesmo assim se constituiu em mais uma mostra, do quanto é a audácia e a ganância da oligarquia Sarney, pelo dinheiro da saúde, da educação, da merenda escolar, da produção agrícola, da compra de medicamentos  e outros desvios de recursos públicos. A verdade é que se hoje existem mais de 700 mil maranhenses em plena miséria e sem qualquer referência de renda, e o dinheiro liberado através de empréstimo do BNDES ao governo do Estado para o combate a pobreza, com certeza foi para aumentar o número de novos ricos no Maranhão.

    Se hoje a violência toma proporções inimagináveis na capital e no interior e o Sistema Penitenciário do Estado é apontado como um dos mais cruéis do Brasil, são situações decorrentes da corrupção que tomou conta das Secretarias de Segurança Pública e de Justiça e Administração Penitenciária. As duas pastas se transformaram em um antro de roubalheiras, com o desvio de recursos para aplicação em campanhas politicas e formação de patrimônio dos saqueadores de cofres públicos.

    A governadora Roseana Sarney não pode nem tentar se igualar e Lula e Dilma, os quais dizem que furtos nas instituições federais e as quadrilhas institucionalizadas não eram de conhecimento deles. Ela de maneira audaciosa tentou realizar ontem uma licitação bem armada para privilegiar seu grupo de empresários, tentando sangrar dos cofres do Estado, mais de 1,3 bilhão e trezentos milhões de reais para a terceirização criminosa do Sistema Penitenciário. A suspensão da licitação pelo Secretário de Justiça e Administração Penitenciária, ocorreu pelo receio de Roseana Sarney , que temia a suspensão judicial e a repercussão nacional , diante da tentativa de comprometer 10% do orçamento do próximo governo para atender os seus interesses pessoais.

    A verdade é que o governador Flavio Dino, vai encontrar muitas dificuldades para o exercício sério, efetivo e responsável das administrações dos Sistemas de Segurança e Penitenciário. O rombo nas duas pastas é muito grande e o endividamento é alarmante, muito embora saibamos que receberam valiosos recursos federais e por incompetência e desvios de recursos nada, exatamente nada fizeram. Para que se tenha uma dimensão da incompetência e irresponsabilidade pessoal da governadora Roseana Sarney, ela e o ministro José Eduardo Cardoso, da Justiça, temendo pela intervenção federal  no Sistema Penitenciário do Estado, criaram um tal Comitê de Gestão Integrada, com a participação de representantes de várias instituições estaduais e federais para fiscalizar, acompanhar e monitorar todo o sistema, inclusive a construção de novas unidades prisionais e recuperação de outras, com a garantia de 150 milhões de reais. Há apenas um pouco mais de dois meses para o encerramento definitivo do mandato da governadora, nenhum presidio foi concluído, muito embora os primeiros estivessem previstos para dezembro do ano passado. O comentário geral é que os recursos foram gastos e não conseguiram concluir nem mesmo um em São Luís, que já está sendo ocupado sem ser concluído. O futuro  governador deve mandar fazer auditorias nas duas pastas e mostrar para a população  para onde foram os recursos destinados para a segurança e o serviço penitenciário.

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