Secretário de Administração Penitenciária exonera major paraibano do cargo de Secretário Adjunto e nomeia um agente penitenciário

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O secretário Murilo Andrade decidiu tomar decisões importantes para o Sistema Penitenciário.

             O secretário Murilo Andrade, da Administração Penitenciária finalmente tomou a decisão de realmente promover mudanças no Sistema Penitenciário para a promoção de humanização da população carcerária das unidades prisionais do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. O Corregedor e o major Frank Bispo Ribeiro, que nas foram pessoas da maior importância do período das barbáries, fugas e corrupção com a entrada de armas, celulares, bebidas e inúmeras outras facilidades nas unidades  durante os desmandos negros do então secretário Sebastião Uchôa, estão fora do Sistema Penitenciário do Maranhão.

            Desde a exoneração do corregedor com a constatação da falta de lisura e até mesmo a negação de defesa plena para agentes penitenciários e inspetores, em processos duvidosos desde o período de perseguição de Sebastião Uchôa, o major Frank Bispo Ribeiro, tido como o autoritário e todo poderoso desde quando Superintendente  e posteriormente Secretário Adjunto, mudou radicalmente de estratégia. Procurou se aproximar de agentes e inspetores e tentou até fazer amizades, o que se constituiu em bastante desconfiança.

           A verdade é que o major paraibano não ficou bem visto no caso do resgate de bandidos de dentro do Cadeião do Diabo, que ele sabia de tudo e desapareceu  na véspera do fato e também a fuga de presos do PSL – 3, local em que diminuiu o número de agentes penitenciários por plantões. Os problemas envolvendo monitores com o tráfico de drogas, armas, celulares e até bebidas alcóolicas nas unidades prisionais, gerou uma forte desconfiança de armações envolvendo também seguranças terceirizados.

          A preferência do Major Paraibano em privilegiar o pessoal terceirizado e sem qualquer qualificação profissional para dirigir unidades prisionais, pratica instituída na administração de Sebastião Uchôa, começou a causar preocupações para a direção da SEJAP e até mesmo para o Governo do Estado, principalmente pelos sucessivos problemas descobertos depois que o GEOP e a Policia Militar resolveram exercer uma vigilância bem acentuada ao trânsito do pessoal e assim flagraram a corrupção deslavada. Diante dos fatos envolvendo o pessoal de confiança do Major Paraibano, ele deixou de merecer qualquer tipo de confiança e não havia mais como mantê-lo em cargo da maior importância para todo o Sistema Penitenciário.

       O major Frank Bispo Ribeiro, importado da Paraíba foi exonerado e para o cargo foi indicado o agente penitenciário José Francisco Rodrigues, que era superintendente e que tem agora no cargo o agente penitenciário Cláudio Márcio Guimarães. Com rompimento das articulações viciadas do passado, o próximo passo deverá retirar de todas as unidades, inúmeros monitores e vigilantes que já praticaram atos desabonadores dentro das unidades e ainda continuam na impunidade.

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