Pré-candidatos governistas a prefeito de São Luís silenciam sobre a covarde violência do governo Flavio Dino no Cajueiro

Nenhum dos dois pré-candidatos a prefeito de São Luís, oficialmente da base governista municipal e estadual resolveu mostrar a cara diante da bárbara violência praticada pelo Governo do Estado através da Polícia Militar, contra famílias indefesas da comunidade do Cajueiro. Mesmo diante de sérias advertências feitas por centenas de entidades brasileiras e internacionais sobre a farsa de uma reintegração de posse, que poderia ter sido evitada, o governo Flavio Dino, decidiu ignorar as entidades e fez valer a sua truculência e arrogância perpetrada pelos militares da PM.

Utilizar gás de efeito moral em excesso e balas de borracha contra famílias que não tinham nenhum instrumento de defesa é no mínimo desprezível e covarde. Com máquinas pesadas destruíram mais de 20 casas e o pessoal que estava acampado em frente ao Palácio dos Leões foram dispersados com a força desproporcional da Polícia Militar com gás e balas de borracha.

O vereador Osmar Filho, presidente da Câmara Municipal de São Luís, infelizmente não estava no plenário do legislativo municipal, quando vários vereadores decidiram manifestar as suas indignações, principalmente pelo ato covarde mediante uma liminar bastante suspeita da justiça. Até hoje, o vereador Osmar Filho, se mantém em silêncio, diante de um fato sério e grave. Para quem pretende pelo menos ser candidato a prefeito, tem o dever da independência de posição ideológica e não calar diante das injustiças, contra famílias pobres e humildes, que acima de tudo são cidadãs.

Silêncio idêntico adotou o secretário Rubens Júnior, de Estado de Cidades, que como advogado e deputado federal surpreende a todos, até pelos seus posicionamentos de outrora em defesa dos direitos e da dignidade humana.

Não chego a acreditar, mas os dois políticos dos Palácios dos Leões e do La Ravardiere, a   manterem o silêncio, diante de um fato escabroso praticado pelo Governo do Estado, mostram claramente que estão contra o povo de São Luís e não merecem de maneira alguma o respeito da população e muito menos os votos. O que fica, e que se torna visível, são os posicionamentos dos dois políticos, que pode ser o da subserviência ou do aprendizado para o futuro.

 

 

 

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