Juiz Federal chama ao Maranhão o presidente do INCRA para assentar famílias que deixaram as terras AwáGuajá

casinhaA última lembrança das famílias quando obrigadas a abandonar as suas raízes

O juiz federal José Carlos do Vale Madeira, solicitou a vinda ao Maranhão, do presidente nacional do INCRA, Carlos Guedes com o objetivo de resolver o problema de aproximadamente 225 famílias que tiveram que deixar uma área do município de São João Caru, integrante da reserva indígena awáguajá, e que ainda não foram assentadas, muito embora houvesse a garantia do ex-superintendente e da atual superintendente do INCRA, que o problema seria resolvido a partir do momento em que tivesse que deixar a área dos povos indígenas.
A verdade é que os dois gestores do INCRA foram por demais incompetentes e até irresponsáveis, inclusive chegaram a propor assentar algumas famílias em Coroatá e outras em Parnarama, o que foi totalmente repelido pelos agricultores, uma vez que o acordo celebrado na Justiça Federal com a participação do Ministério Público Federal e da Fetaema, era que todos seriam colocados em uma área com a garantia de todos os investimentos necessários para dar continuidade às suas vidas de pequenos produtores rurais, inclusive com a construção de casas.
Diante da nova perspectiva, as famílias que hoje estão em acentuadas dificuldades no município de Pedro do Rosário, decidiram deixar a sede do INCRA e estão no aguardo da vinda do presidente do INCRA e do Ouvidor Agrário Nacional, que inclusive é testemunha das promessas feitas pelo ex-superintendente José Inácio Rodrigues Sodré, hoje candidato a deputado estadual pelo PT e Fátima Santana, atual superintendente.
O presidente da Fetaema, Chico Miguel está bastante preocupado com a situação que égrave, decorrente do abandono a que estão expostas as famílias, com uma atenção especial para as crianças que não têm escola e os idosos enfrentando o stress do abandono, destacou o líder do Movimento Sindical Rural.

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