- Governo Bolsonaro recebeu alertas sobre a chegada de uma nova onda da pandemia de covid-19
- Ministério da Saúde teme avanço da doença e falta de insumos, como seringas para a vacinação
- Imunização segue em ritmo lento
O governo federal vem recebendo alertas sobre a chegada de uma nova onda da pandemia de Covid-19 de secretários de estados e municípios.
Segundo gestores do SUS (Sistema Único de Saúde) que participam das discussões, o ministro Marcelo Queiroga (Saúde) afirma ter preocupação sobre o cenário da crise sanitária, mas publicamente minimiza o risco de alta no curto prazo. Em documentos internos, a Saúde reconhece que é incerta a evolução da doença.
“Não estamos vislumbrando isso nesse momento. A maneira adequada de se evitar terceira onda é avançar na campanha de vacinação”, disse o ministro nesta sexta-feira (21).
Ele afirmou que alguns estados e municípios já notaram “pressão sobre o sistema de saúde”. “Isso se reflete pela abertura que foi concedida nesses estados.”
O presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e secretário no Maranhão, Carlos Lula afirma que teria alertado o ministro Queiroga, nesta semana, sobre possível alta da doença. Para Lula, o recrudescimento da pandemia pode ser superior aos anteriores. “A gente já parte de um patamar muito alto”, disse o secretário.
Segundo ele, o SUS não tem estoque suficiente de insumos essenciais, como kits de intubação, e está perto do limite da expansão de leitos. Nesta sexta, o Brasil registrou 2.136 mortes pela doença e 77.598 novos casos, totalizando 446.527 óbitos e 15.976.156 pessoas infectadas durante a crise sanitária.
Folhapress
Oi lula né no mesmo que aglomerava nas campanhas em comício e arrastões sem máscara. É ser muito hipócrita esse secretário. Só Deus pra nos proteger das irresponsabilidade desses incompetentes.