Governadora preocupada com a violência batendo a porta do Palácio dos Leões

doutor1 Mais um cidadão de bem, profissional de reconhecida capacidade técnica se tornou vítima da banalização da vida. O médico Luiz Alfredo Neto Guterres Soares Júnior, diretor do Hospital Geral do Câncer foi mais uma vítima da violência que não é enfrentada pelo Estado. Para o governo do Maranhão, a violência é justificada como uma mazela nacional e portando não há como enfrenta-la, daí é que ela vem assumindo proporções graves e não sabemos para onde caminhamos. Se a elevação dos números de efetivo policial, viaturas, armamento, capacitação policial e ações estratégicas para o enfrentamento, principalmente do tráfico e consumo de drogas, que são os semeadores da violência, pelo menos amenizariam a criminalidade, os estados mais ricos já teriam conseguido a redução. Enquanto não houver politicas sociais efetivas e sérias nas áreas da educação, da saúde, capacitação profissional e geração de emprego e renda para a grande massa de jovens que busca a aspiração de inserção no mercado de trabalho, corremos riscos dela se tornar fácil à cooptação de criminosos. Quanto maior for a demora, maior será a celeridade  da violência, pelo número crescente de menores inseridos nas práticas criminosas.

 Hoje, com certeza a governadora Roseana Sarney deve ter se penitenciado na própria consciência do quanto foi omissa e até mesmo irresponsável na condução dos Sistemas de Segurança Pública e Penitenciário. Ela com certeza no final do seu governo destrambelhado está vendo o quanto poderia ter enfrentado a violência e evitado sofrimento a milhares de famílias ao longo da sua administração. Enquanto as pessoas assassinadas eram pobres e humildes e identificadas pelo governo como Maria ou João Ninguém, nenhuma importância para a banalização da vida. Quando ela começou a atingir pessoas da base do contexto governamental, a indignação, a revolta e a cobrança ficaram com certeza bem evidente. Prender os bandidos autores do crime é obrigação do poder público e não representa satisfação de dever cumprido, uma vez que é o dever da instituição policial. Muitas vezes se procura dar entender, que com a prisão dos autores, uma satisfação está dada a família para amenizar a dor e o sofrimento que é inimaginável. Ninguém pode ter a pretensão de levar o conforto, uma vez que só Deus na sua infinita misericórdia abrandará o sofrimento de todos.  Roseana Sarney ratificou bem a lógica do seu grupo politico, que um gestor da mais ampla incompetência, total desconhecimento para o exercício de uma pasta e desmoralizado publicamente, pode perfeitamente ser eleito para um mandato no legislativo federal, bastando ter apoio da máquina estatal e gastar muito dinheiro, como foi o caso do agente da policia federal aposentado Aluísio Mendes, eleito deputado federal. Pasmem!  Diz que na Câmara Federal vai lutar para combater a violência. Acredite quem quiser, mas com certeza será mais um dos inúmeros que não serão convidados nem para ser ouvintes em reuniões de bancadas.

O final de semana foi marcado pelo registro de 24 assassinatos, muitos dos quais marcados pela perversidade dos autores. Com certeza há muito sofrimento em todas as famílias atingidas e quantas não sonham por um basta, por uma trégua pela vida.

A verdade é que amigos e aliados da governadora podem até não falar, mas na intimidade de cada um, com certeza a responsabilizam pela inércia e total descompromisso que deu a segurança pública na sua administração. Muitos jovens e crianças foram jogadas ao abandono e a marginalização com potenciais para se transformarem em bandidos, a partir do dia em que seus pais foram assassinados nas ruas e nos cárceres pela completa omissão do governo.

Para não passar em branco e mostrar a falência do Sistema Penitenciário, exatamente no momento em que o GEOP procura fazer um importante trabalho, a segurança interna da Casa de Detenção facilitou a fuga de dois presos pela porta da frente do presidio.

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