Flavio Dino defende compra da vacina chinesa Coronavac sem registro na Anvisa para os maranhenses

Ao defender a aprovação de lei pelo Congresso Nacional para permitir a compra da vacina Coronavac, de origem chinesa com produção brasileira pelo Instituto Butantan, mesmo sem registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o governador Flavio Dino possibilitará uma provável abertura de um novo leque para a corrupção praticada por governadores do Consórcio do Nordeste e de outras regiões, com recursos do coronavírus, que deu origem ao Covidão, em razão das operações desenvolvidas e prisões efetuadas pela Polícia Federal, quanto as negociatas de compras de respiradores, equipamentos para hospitais de campanhas e diversos materiais hospitalares.

O próprio governador Flavio Dino é acusado de haver comprado respiradores através de empresas de picaretas, em que pagou adiantado e nunca recebeu os equipamentos. Apesar dele nunca ter se manifestado publicamente com transparência sobre o negócio, a realidade é que mais de R$ 5 milhões de reais do Governo do Maranhão são dados como desaparecidos. Recentemente, o secretário Carlos Lula, da Saúde do Estado, solicitou ao TCE-MA, onde tramita um dos processos, o sigilo para as investigações, no que foi rechaçado pelo colegiado de ministros da Corte de Justiça de Contas.

A Controladoria Geral da União, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal já constataram que com a decisão do STF em autorizar a coordenação de enfrentamento a covid-19 por estados e municípios, os desvios pela corrupção deslavada já teria ultrapassado mais de R$ 2 bilhões, até agora identificados pelos órgãos de controle.

É sempre bom lembrar que a Prefeitura de São Luís chegou a ter uma quadrilha instalada na Secretaria Municipal de Saúde, em foi constado pelas autoridades federais a compra de máscaras hospitalares com recursos do covid-19, com superfaturamento superior a 300%, gerando o desvio criminoso de R$ 2,3 milhões. Existe uma enorme expectativa sobre novos desdobramentos e novas prisões não estão descartadas, o que tem proporcionado a alguns gestores públicos recorrerem a habeas corpus preventivos.

Também fazem parte da quadrilha dos desvios de dinheiro da covid-19, as prefeituras de Bacabeira, Santa Rita e Miranda do Norte.

A compra de vacinas e sem autorização da Anvisa é mais uma aposta de gestores públicos para colocarem em risco milhares de vidas, mas na verdade eles querem é fazer a festa com dinheiro público e naturalmente se locupletarem, mas com as estratégias de fiscalização da CGU, Ministério Público Federal e Polícia Federal, muitos sugadores de recursos públicos podem ser pegos com a boca na botija.

O interessante é que muitos oportunistas sem qualquer respaldo técnico, movidos apenas por sentimentos de ser do contra, se manifestam contra o governo federal devido a decisão da não obrigatoriedade para a população sobre a vacinação. Consideram absurdo, mas  esquecem de que se as suas propostas nunca tiveram experiência no país, mesmo diante de vermos sucessivas prorrogações de campanhas vacinações e várias delas com alcances inexpressivos. A obrigatoriedade proposta de vacinação contra a covid-19 pelos oportunistas, além de ser autoritária visa acima de tudo recursos públicos para finalidades escusas.

 

 

 

 

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