Engenheiro diz que sistema eleitoral brasileiro não permite detecção de fraudes

O engenheiro Amílcar Brunazo Filho disse a deputados nesta quinta (20) que o sistema eleitoral do Brasil não tem transparência suficiente para permitir a detecção de fraudes.

“Veja bem, eu não estou dizendo aqui em nenhum momento que [houve] fraudes. O que eu vou afirmar e tentar demonstrar rapidamente aqui, não há muito tempo, é que o sistema não tem transparência suficiente para permitir a detecção de fraudes”, disse, à Comissão da PEC do Voto Impresso na Câmara.

“[Dizem] que o boletim de urna serve para fazer auditoria da urna – não serve. O boletim de urna serve para fazer auditoria da totalização. Auditoria da urna tem que ser feita com os dados de entrada, que seriam os votos dados pelos eleitores e que a urna não gera. Então o boletim de urna não serve para fazer auditoria, ao contrário do que o TSE afirma, afirma, afirma e reafirma”.

Os boletins de urna são impressos em cada seção eleitoral ao fim do domingo de votação, e mostram quantos votos cada candidato teve. De manhã cedo, os mesários imprimem a zerésima, que é um documento que mostra que cada candidato começou o dia com zero voto.

O Antagonista

 

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