Deputado Humberto Coutinho deve instalar a CPI da Saúde a partir de segunda-feira (03)

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O deputado Humberto Coutinho, presidente da Assembleia Legislativa do Estado deve priorizar a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde, criada antes do recesso parlamentar com a assinatura de 29 deputados integrantes dos mais diversos blocos partidários. Há uma grande expectativa para a primeira sessão após o recesso do meio do ano, tendo em vista a indicação de todos os membros, inclusive do presidente e do relator.

        A iniciativa de criação da CPI da Saúde foi de iniciativa do bloco da situação, tendo em vista a decidida intenção de investigar o ex-deputado estadual e ex-secretário estadual de saúde, Ricardo Murad, em que pesam inúmeras acusações de desvios e negociatas envolvendo recursos públicos estaduais e federais, que teriam causados rombos financeiros aos cofres públicos do Estado. Como a CPI da Saúde foi criada exclusivamente para pegar Ricardo Murad e Roseana Sarney, os políticos na euforia não atentaram que ela pode fazer muitos estragos na base parlamentar do Palácio dos Leões.

       Vários deputados que assinaram o pedido da CPI, depois se deram conta, que podem vir a ser investigados, assim como muitos correligionários no interior do Estado. O presidente da casa, deputado Humberto Coutinho, embora não tenha implicação direta em atos que venham a merecer ações diretas da CPI, sabe perfeitamente que ela chegará ao município de Caxias, seu maior reduto eleitoral.  O atual prefeito Léo Coutinho, sobrinho do presidente do Poder Legislativo Estadual e a Maternidade Carmosina Coutinho, que também tem ligações com o médico Humberto Coutinho, não podem deixar de ser investigados, diante de denúncias graves feitas em rede nacional da morte de aproximadamente 200 recem nascidos no exercício de 2014, decorrente de negligência médica e falta de estrutura técnica para garantir a vida de crianças, as quais foram banalizadas, assim como 20 crianças ficaram cegas por negligência irresponsável da administração municipal e da Maternidade Carmosina Coutinho.

      À época da denúncia nacional que repercutiu negativamente para o Maranhão, o Governo do Estado fez total silêncio em torno do fato e os deputados das Comissões de Saúde e dos Direitos Humanos e das Minorias, chegaram a anunciar que iriam a Caxias para apurar os fatos, mas depois simplesmente deixaram o dito pelo não dito e seguiram o caminho da subserviência.

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