‘Crise hídrica’ acaba e Aneel não deixa conta cair

A melhoria do nível nas hidrelétricas, com as chuvas, deixou submersa a “crise hídrica” que serviu de pretexto para acionar as termelétricas e multiplicar o valor da conta de luz. Mas não se fala em reduzir valor das “bandeiras da extorsão”, no governo e nem na agência “reguladora” Aneel. Ali estão os santos protetores do melhor negócio do mundo: 3,1 mil termelétricas que sugam o cidadão, como o caso da Usina Térmica Uruguaiana, da J&F, dos irmãos Batista, até R$24 milhões por dia.

Opção pelo atraso

Usada em países africanos remotos, de geração hidrelétrica inviável, as termelétricas são caras e atrasadas, além de muito poluentes. Feliz como pinto no lixo, André Pepitoni, presidente da Aneel, já deu a má notícia (para nós): as contas de luz aumentarão 19% em 2022.

Nunca geraram tanto

Sob a “proteção” da Aneel e governo, termelétricas geram (e faturam) mais entre setembro e dezembro deste ano do que durante todo 2020. O Operador Nacional diz que nunca se gerou tanta energia como em agosto: 14.1 GWh, 12% a mais que no auge da crise hídrica de 2015.

Coluna do Claudio Humberto

 

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