A morte de Guilherme Teles é uma grande perda para o teatro e a dança e profundo pesar para os artistas, diz Arilson Ferreira.

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Tive o privilégio de conhecer Guilherme Teles e os demais artistas que encenaram a peça “Uma Quase Linda Mulher”, quando eu e Marco Antonio Vieira da Silva apresentávamos o programa Cidade Aberta, na TV Cidade.  Guilherme e Denilton Neves lideravam um grupo de atores, em que se tornava difícil identificar quem se destacava mais, uma vez que todos são do mais alto nível e inúmeras vezes tive oportunidade de entrevista-los e verificar o potencial deles e muito mais ainda na encenação do espetáculo que marcou  época com a renovação constante dos seus textos, bem atualizados à realidade politica, econômica e social da nossa cidade e do país.

Hoje ao comparecer ao velório de Guilherme Teles para levar a minha solidariedade aos seus familiares e aos atores e bailarinos, que fizeram parte da sua vida artística, encontrei de imediato, um dos integrantes do grupo bem próximo, o ator Arilson Ferreira, conhecido no mundo artístico como “Mia Cara de Gato”.

Ele me disse, que Guilherme Teles era bailarino, ator e diretor com muita competência e determinação e que tinha como princípio a seriedade e a determinação em fazer sempre o melhor e com qualidade. Ele criou a Companhia de Teatro Infantil Os Te-te-le-les, que produziu importantes espetáculos que mereceram a consagração pública, dentre eles: Os Saltimbancos, Alice no País das Maravilhas, o Sapateiro Real, o Menino do Dedo Verde e Festa no Céu, dentre outros e que se sente honrado de ter participado de todos eles.

Mais tarde Guilherme Teles fez uma parceria com Denilton Neves, fundador da Companhia Deixa de Bobagem e os dois somaram os seus potenciais e mais tarde surgiu o grande espetáculo “Uma Quase Linda Mulher”, que contou com participação dos grandes interpretes Adeilson Santos, Arilson Ferreira, Mario Braga, Erivelton Viana, Julio Monroe e naturalmente Guliherme Teles e Denilton Neves.

O espetáculo, foi uma porta para criarem o programa Tardes Maranhenses e posteriormente a Tarde é Nossa, que marcou época com expressiva audiência na TV Cidade. Guilherme Teles também produziu e encenou o monólogo Dona Casemira, que também ganhou a consagração pública. Atualmente estava apresentando o espetáculo Encantos, em que contava aspectos importantes da cultura popular maranhense.

“Mia Cara de Gato”, como se tornou conhecido Arilson Ferreira no mundo artístico, diz que infelizmente Guilherme Teles saiu de cena para tristeza de todos, mas deixou um grande legado através dos bailarinos e artistas a quem conseguiu repassar a arte, a sensibilidade, o compromisso, a lealdade e o compromisso de semear o amor e a paz, destacou Arilson Ferreira.

Ator Arilson Ferreira, conhecido como “Mia Cara de Gato”, ficou abalado com o passamento de Guilherme Teles.
Ator Arilson Ferreira, conhecido como “Mia Cara de Gato”, ficou abalado com o passamento de Guilherme Teles.

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