Edinho Lobão abomina a família Sarney

               edinho_lobãoO suplente de senador Edison Lobão Filho pretenso candidato, a disputar a sua primeira eleição e para governador, em entrevista concedida hoje ao Jornal Pequeno, deu demonstrações claras de que na realidade busca divulgação na mídia. Ao criticar a família Sarney e até abominá-la, querendo destacar força diferenciada e organizada do grupo Lobão, o aspirante a candidatura ao Palácio dos Leões, tenta repassar para a opinião pública, que o ministro Edison Lobão, a deputada federal Nice Lobão e ele como suplente de senador não são forças politicas criadas e desenvolvidas com o apoio e benção do senador José Sarney. Fazer a separação é inteiramente impossível em razão de que todos fazem parte da mesma árvore genealógica politica.As declarações fogem totalmente aos mais elementares princípios de gratidão, o que na realidade é muito raro dentro do contexto politico. Se havia a intenção de que as declarações teriam efeitos positivos, os resultados foram ao contrário, e muitos políticos alinhados à família Sarney teceram severas criticas ao suplente de senador, tendo afirmado de que ele não será o candidato da situação pela elevada rejeição da base, além de ser marinheiro de primeira viagem.

                  O senador no exercício do mandato Edinho Lobão foi determinado quanto aquestão do Sistema Penitenciário do Maranhão e afirmou que se eleito governador deverá mandar implodir o Complexo de Pedrinhas e transferir presos para unidades agrícolas afastadas dos centros para torna-los produtores de alimentos, o que para a realidade da população carcerária de hoje é praticamente inviável, levando-se em conta que a regionalização visa exatamente deixar os presos próximos das suas famílias e colocando-os distantes será a repetição dos fatos atuais, que causaram sérios prejuízos políticos à governadora Roseana Sarney, principalmente com uma gestão viciada e incompetente. Quanto a visão de direitos humanos do senador ela se resume a um fato isolado. Como politico desconheço qualquer ação em defesa dos direitos e da dignidade de trabalhadores e trabalhadoras rurais e das mais de 700 mil pessoas que passam efetivamente fome no Maranhão, que não têm a mínima certeza diária de uma refeição, sem falarmos nas vítimas do trabalho escravo e das milhares de famílias que foram expulsas das suas posses seculares por grileiros, políticos e latifundiários ligados ao poder, para ingressarem nos bolsões de miséria, as jovens atraídas para a prostituição e os homens engrossando o submundo das drogas.

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