Os delegados da policia civil iniciam amanhã a segunda paralisação de advertência, em busca de direitos adquiridos e condições de trabalho para que possam efetivamente trabalhar em defesa da sociedade. A primeira paralisação de 24 horas foi marcada com uma carta encaminhada para a governadora Roseana Sarney, destacando a realidade do Sistema de Segurança Pública e registrando inúmeros direitos da categoria que não estão sendo honrados, inclusive o da isonomia salarial e inadimplência de precatórios determinados pela justiça. Infelizmente, ela foi ignorada, daí o nosso segundo momento de ação, afirmam os dirigentes da Adepol.
A questão das condições de trabalho para atender a sociedade, o sucateamento de delegacias na capital e no interior e os improvisos que tem sido feito nos últimos anos, chegam a desmotivar não só os delegados, mas os servidores dos demais segmentos do Sistema Estadual de Segurança Pública, afirmam os delegados. As lideranças esperam que a governadora sinalize um entendimento com categoria, que diante da cruel realidade não quer fazer greve, muito pelo contrário entende os clamores da população e dos avanços da violência em ritmo bem acelerado. Da maneira em que estamos pouco ou nada podemos fazer, uma vez que a Segurança Pública está totalmente debilitadae o seu pessoal sem as mínimas condições para o exercício profissional. Amanhã pela manhã os delegados se reúnem na sede da Adepol, na rua da Palma, para um café da manhã seguido de mais uma reflexão sobre os caminhos a serem seguidos nos dois dias de paralisação e depois devem seguir em caminhada até o Palácio dos Leões, conduzindo um documento à governadora Roseana Sarney, esperando que uma comissão seja recebida pela Chefa do Executivo Estadual.