Por mais que o Governo do Estado tente não consegue justificar o aluguel camarada de uma clinica particular com valores bem atraentes e reforma do prédio com recursos volumosos do contribuinte. Muitos questionamentos já foram levantados e a maioria bem procedentes, sendo um deles, o do deputado Eduardo Braide, que sugere um convênio com a Santa Casa de Misericórdia, que tem estrutura capaz para atender imediatamente as demandas da capital, a maioria concentrada no Socorrão, da rua do Passeio.
Um hospital com estrutura para 34 leitos, sendo 08 ortopédicos e 26 para adultos e 10 leitos de UTI, para funcionar em um prédio alugado e naturalmente sujeito a correções anuais e outras exigências contratuais, para um raciocínio lógico, deduz-se sem maiores questionamentos que é para um funcionamento temporário e jamais se transformar em um hospital de referência para atendimento aos serviços de traumatologia e ortopedia, integrante do Sistema Estadual de Saúde.
Se prevalecesse um bom senso para a criação de um serviço medico especializado, a compra do imóvel seria muita mais sensata, a não ser que fosse por valores exagerados superfaturados. A desconfiança de muita gente é que o hospital deverá ter vida curta ou então possa sofrer alteração de percurso e o Governo do Estado, diante da repercussão negativa dos fatos, venha a adquirir o imóvel com valores reais de mercados e assim acabar com o sério problema, que repercute vergonhosamente na população maranhense.
A verdade é que o Governo do Estado tem meios de construir um prédio com projeto específico para um hospital de porte médio como é o caso do que está sendo questionado. O tempo em que a unidade está parada e os recursos que estão saindo pelo ralo, poderiam ter sido aplicados e assim o Maranhão passaria a ter um avanço em traumatologia e ortopedia, naturalmente com números maiores para atender a demanda que é muito grande.